Esse é o segundo livro de A Coroa & A Espada, então leia o primeiro para ter todo o contexto!!
No dia da coração da princesa Emma, ela recebe uma surpresa: um recado de que seus pais estão vivos. Mesmo sendo contrariada, ela resolve partir em uma no...
Oi :) aqui está o segundo livro de A Coroa & a Espada. Espero que se divirta e que goste de mais essa história que eu, particularmente, amo tanto.
Obs: Esse livro tem pontos de vista tanto da Emma como da Maya porque achei que seria interessante colocar os POVs da nossa guerreira para entender melhor o que está acontecendo com ela por conta dos acontecimentos da primeira história. Espero que goste :)
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Emma
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O dia da coroação chegou e eu não me sentia preparada. Tive uma péssima noite de sono porque fiquei pensando em tudo o que tinha acontecido: a guerra, o acidente de Maya, meus pais. Eu queria tanto saber o que tinha acontecido com eles, queria tanto ter uma resposta positiva da memória da Maya. Infelizmente, parecia que as energias do universo não estavam ao meu favor.
Levantei da cama para começar os preparativos para a coroação. Eu me sentia perdida, sem saber o que fazer, sem ter alguém pra me dizer quais seriam os próximos passos. Quando não tive meus pais para fazer isso, eu tive Maya. Agora eu não tinha ninguém. Era eu por mim.
Fui até a porta porque resolvi começar pelo café da manhã e tive uma surpresa quando a abri. Maya estava parada em frente à minha porta, pronta para bater, e arregalou os olhos quando percebeu que eu estava ali, abrindo a porta.
— Maya? O que faz aqui?
— E-eu... estava andando por aí... — ela hesitou. Maya parecia querer dizer mais coisas, mas se calou.
— Ei, relaxa. Só preciso saber o que tá fazendo aqui — falei rindo. Tentei deixar o clima mais descontraído.
Maya deu uma risada abafada.
— Eu... queria conversar com alguém — ela explicou e se afastou da porta.
— Bom, tô aqui. — Encostei no batente.
Ela suspirou e passou a mão no cabelo. Queria tanto saber o que se passava na cabeça dela. Ela devia estar tão confusa e eu me sentia péssima por não poder ajudar.
— Não é nada de específico, só queria ter uma conversa comum. — Ela deu de ombros.
— Quer entrar? — Apontei com a cabeça para o meu quarto.
Ela riu e encarou o chão. Eu amava quando ela fazia isso, aquele raro sinal de vergonha.
— Não, princesa. Acho que não vai ser... apropriado.
— Por que não seria? Se eu sou a princesa, eu não deveria dizer o que é apropriado ou não? — Cruzei os braços e arqueei uma sobrancelha.
