A TRIBRIDA - Livro 01 (+16)

XV

Nova York - Complexo Vingadores

— O que você disse? — Bucky se levanta do sofá confuso e caminha em sua direção.

   O olhar dela muda a cada passo dele, os olhos parecem mais fundos e frios, sua pele fica totalmente pálida, aquela aparecia ser outra pessoa, não parecia ser a S/N.

— Саудаде, ржавый —Ela começa a falar as palavras que ativam o soldado invernal em russo.

— Para — Ele diz colocando a mão na cabeça

— Cемнадцать, рассвет, печь — As palavras continuam a ser ditas

   Bucky tenta calar a boca dela, mas com apenas um olhar ela faz o ajoelhar a sua frente, e fica o observando, ele a olha nos olhos e ela faz um movimento com as mãos que fazem ele sentir uma dor na cabeça insuportável.

— O que tá fazendo comigo? — ele pergunta com as duas mãos na cabeça tentando fazer a dor parar.

— Te matando — ela responde, e a cada dedo que ela abaixava a dor aumentava.

   A nave dos vingadores tinha acabado de pousar no terraço todos haviam chegado de suas missões, assim que eles se dirigem a porta que leva para o andar escutam gritos agudos vindo de dentro do complexo, eles nem pensam direito e correm para ver o que estava acontecendo.

   A porta que dava o som estava trancada, mas não era com a chave e sim com feitiço, Steve nem pensa ele tenta quebrar o vidro e passar para o outro lado, mas ele não consegue, o vidro tinha ficado literalmente indestrutível.

   Tony começa a olhar os cantos para ver se encontra alguma coisa e ele acaba encontrando a mochila da S/N jogada em um dos cantos, ele a pega.

— Rogers — Tony chama por Steve segurando a mochila dela nas mãos.

— é ela que tá lá dentro — ele fala tentando quebrar o vidro da porta.

— Mas os gritos são de outra pessoa — Bruce fala.

— Que, que foi? — Pietro e Wanda chegam.

— é só ouvir — Tony aponta pra porta que o Steve não parava de bater.

— é vidro, com o soco dele já teria quebrado — Pietro fala o obvio.

— Tem alguma coisa a mais, fazendo ela não quebrar — Natasha explica.

— Capitão eu posso — Wanda se aproxima da porta.

— Se você conseguir — Steve se afasta da porta.

   Ela coloca as duas mãos na porta e sente aquela energia familiar, rapidamente a energia é drenada e o vidro se quebra rápido e vários pedacinhos caem no chão, Steve ver a passagem se abrindo e corre, ao chegar na sala Steve encontra S/N com uma mão levantada com três dedos abaixados e Bucky de joelhos com as duas mãos na cabeça, ele corre pra poder pará-la, mas com a outra mão S/N o faz ficar de joelho também.

— Isso não é com você Steve — ele se vira e fala olhando para ele.

Os outros chegam se deparam com aquela.

— Wanda faz alguma coisa — Pietro fala.

— O que você quer que eu faça? — ela diz tentando pensar em algo.

— Usa sua magia — Tony fala.

   Pietro fica impaciente então ele corre pra fazê-la para, mas também não adianta, ela faz o mesmo que fez com Steve e o Bucky e começa a machucá-lo, Wanda não pensa nem duas vezes e atinge ela e o controle mental que ela estava usando acaba libertando os três, Wanda atinge forte S/N e faz com que ela bata a cabeça forte em uma mesa que fica ao lado do sofá, Tony corre na direção dela e Wanda vai até o Pietro

— Você está bem? — Wanda fala se ajoelhando ao lado do irmão.

— Estou, eu estou bem — ele responde segurando a mão da irmã.

— S/N você se machucou? — Tony pergunta ajudando-a se levantar.

— Não, eu estou bem, o que... o que aconteceu? — S/n se levanta e observa aquela cena.

— Você não se lembra? — Pietro fala sentado no chão ao lado da Wanda.

— Eu me lembro de chegar do colégio e depois.... — Ela coloca uma mão na cabeça tentando forçar sua mente pra se lembrar de algo.

— Por que machucou o Bucky? — Steve pergunta se levanto e indo ajudar o Bucky.

— Eu não sei.

— Como sabia que eu era o soldado invernal? — ele pergunta

— Eu não sei, o que era o soldado invernal? — ela pergunta confusa

— Me desculpa eu não queria, eu juro não queria, me desculpa.

— Você o conheceu? — Tony pergunta olhando para S/N.

— Não lembro, eu sinto muito — s/n fala com a voz cansada.

— Você tentou me matar — Bucky fala.

— Como se nenhum de nós nunca tivéssemos — Tony fala comum sorriso no rosto.

— Mas não foi o único que ela estava matando — Wanda fala olhando para seu irmão — isso tudo aqui foi culpa sua S/N, que não sabe controlar seus poderes.

— Wanda para — Pietro diz olhando pra ela.

— Ela é perigosa pra ficar aqui com a gente, Tony você precisa fazer uma escolha, por que se ela continuar aqui a gente vai embora — Wanda continua.

— Ela tem razão Tony — Steve concorda com que ela fala.

— Vocês tão mesmo falando isso, ela uma criança, todos nós já cometemos erros e matamos mais pessoas que podemos contar, então não me façam escolher entre vocês e a minha filha, por que vocês já sabem minha resposta — Tony diz irritado

— Então saímos — Wanda diz se levantando — e você mine Stark fica longe do meu irmão ou eu que vou te matar — Wanda ameaça S/N.

S/N fecha os olhos para não chorar, e tenta se manter forte, as palavras que a Wanda fala pesam demais sobre ela, então ela levanta a cabeça pega sua mochila e sai daquele cômodo indo para o seu quarto sem dá uma palavra.

Os dias seguintes são mais difíceis do que imaginavam, ninguém na torre estava bem principalmente ela, começou a ficar mais tempo em seu quarto não conversa mais com ninguém na torre nem mesmo com Tony

   Ela realmente estava se sentido culpada pelo que tinha acontecido, e mais culpada ainda por ter machucado pessoas.

— Oi — Peter chega de surpresa atrás da S/N que estava guardando seus livros no armário.

— Ah, oi Peter, o que tá fazendo aqui? Achei que tivesse em aula. — Ela fala ainda de costa para ele.

— Eu queria saber se você quer sair, tomar um sorvete ou jantar lá em casa, tia May vai fazer macarrão — ele diz super nervoso.

— Tá claro, eu topo o jantar — fala se virando e ficando frente a ele.

— SÉRIO??... ótimo então eu te pego as oito — fala sorrindo.

   S/N retribui o sorriso e então sai para a próxima aula, mas antes de entrar na sala ela para e fica parada por alguns minutos pensativa e Peter atrás olhando para ela, ela se vira e começa a caminhar na direção dele.

— Ei Peter — fala chegando perto dele.

— Sim — ele responde.

— Vai ser bom sair com você — ela fala dando um beijinho na bochecha dele.

   Ela sai com um sorriso no rosto e ele fica pra trás todo bobo com a mão na bochecha.

CONTINUA...