Gwenndoly Stuart é uma adolescente de 17 anos, do ensino médio, e de classe alta. Ela sairá da Suíça para voltar a morar no Brasil, que é o seu país natal.
Lá, ela irá conhecer o Petterson Valinsk, um rapaz de 18 anos, simples, de um coração...
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Gwenndoly
— Eu não estou acreditando no que eu estou vendo. — falo pausando.
O mundo acaba de desmonorar sobre a minha cabeça.
Vê Ernando beijando outra garota bem na minha frente, com certeza é a pior cena do mundo. Eu não acredito que eu viajei pra ver esse idiota me traindo. O Nick estava certo o tempo todo, e eu, a burra, nem dei ouvidos.
— G-gwenn? O que você está fazendo aqui? — Nando diz se levantando rapidamente, junto com a mulher que poucos segundos atrás, estava sentada em seu colo. — Você disse que não viria.
Entendi, só pelo o fato de eu falar que não iria vim, é motivo para me trair.
— Eu ia te fazer uma surpresa, mas estou vendo que você já está acompanhado. — o olho com um olhar vazio.
Me viro e começo a dar passos.
— Espera! — ele para em minha frente.— Não é isso que você está pensando.
Ele acha que eu sou burra, ou o que?
— Você não sabe o quanto esperei pra te conhecer. — lágrimas brotaram em meu rosto.— Pra ser assim? Agora eu entendo o porque você estava tão estranho, você estava me enganando esse tempo todo!
Cinco dias antes...
Meu querido diário! Sábado - 21/07/2021 -14:35hrs
"Ola! Eu me chamo Gwenndoly Stuart, só Gwenn, porque eu não gosto muito de Gwenndoly, acho meio cafona. Continuando, eu tenho 17 anos, e eu estou no último ano do ensino médio. Moro na Suíça, mas eu sou brasileira, vim morar aqui com a minha família quando eu tinha 9 anos. Falando em família... Vou falar um pouco sobre a minha, o meu pai se chama Robbs, ele é chefe de polícia. Liah, é o nome da minha mãe, ela é juíza, é uma excelente profissional, tanto quanto o meu pai. O...
Fecho o diário rapidamente, quando eu percebo que o meu irmão estava me vigiando.
A porta estava entreaberta.
— Você tá parecendo uma criancinha escrevendo no diário que o papai te deu. — Nick diz se sentando ao meu lado, e pegando meu diário.
Pego o diário das mãos dele.
— Para um adulto. — faço sinais de aspas.— Você não acha estranho ainda chamar o nosso pai de papai?— arqueio as sobrancelhas.
