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--Porque....tu chegaste e eu não fiquei sozinha.

--...

--...Eu...achei que me ias abandonar. Pensei que...esquece.

--Pensaste que eu realmente caí no que tu disseste?--eu riu de leve da cara que ela fez.

--S-Sim...

--Te conheço à muito tempo, o suficiente para saber o que se passa nessa cabecinha oca.

Ela sorri e me abraça, logo geme de dor e se afasta.

Ambos estávamos sentados no chão do banheiro dela.

--Precisas tomar um banho, estás fedendo a sangue.--eu digo sem segundas intenções e ela cora e olha para baixo.--Que foi?

--Eu não tenho forças para tomar banho....

Eu suspiro e a encaro.

Ela continua olhando para baixo.

Eu pego no queixo dela com minha mao, a fazendo me encarar.

--Eu te ajudo, pirralha.--ela arregala os olhos.

--Só...não olha por favor.

--Como se tivesse grande coisa para eu ficar olhando.

Ela me olhava incrédula e desfere um tapa sem força alguma no meu ombro.

É, ela não estava mentindo.

Ela não tinha mesmo força alguma, se não eu teria sentido aquilo.

--C-Como pretendes me ajudar a tomar banho?

Ela tentou se levantar do chão, mas falha miseravelmente caindo e se eu não a tivesse segurado, ela teria batido a cabeça no lavatório.

Eu suspiro, vou até ao pequeno armário onde ela guarda as toalhas e retiro de lá uma toalha para ela.

Em seguida retiro retiro uma das 500 bandanas dela, que estavam numa gaveta.

Ela fica assistindo tudo cautelosamente.

--Eu vou cubrir meus olhos com isso daqui *eu levanto a bandana preta*.

--T-Tá,..mas como vais...encontrar as partes sujas do sangue?--eu sorrio de lado, pelo facto que eu a fiz corar.

Eu amo a provocar.

Eu chego perto dela, me baixo à sua altura e coloco minha mão em cima da sua cabeça.

--Vais ter que me guiar.

--H-Hai.

Eu pego nela e a carrego até à frente da banheira.

--Eu...preciso tirar as minhas roupas íntimas, Tsuki.--ela diz escondendo seu rosto no meu peito, queimando de vergonha.

Eu suspiro.

--Eu tiro.

Ela congela.

--M-Mas vais ver...

--Eu cubro os meus olhos.

--T-Tá.

Eu a coloco novamente no chão e pego na bandana.

Eu me baixo na sua altura.

Eu tinha a bandana em minhas mãos e no momento em que ia por o objeto, ela coloca suas mãos nas minhas.

Eu o olho sem entender nada.

Ela me olhava com um olhar diferente.

Ela agiu por impulso.

--D-Desculpa.

Eu coloco a bandana nos meus olhos, ficando tudo negro.

--Não consigo ver porra nenhuma, tudo bem assim?

Ela não me responde.

--Rose?

Ela continua em silêncio.

Com o polegar movo um pouco ela para cima e tenho a visão de ela olhando para baixo desconfortavelmente e ao mesmo tempo hesitante.

Eu coloco minhas mãos ao lado de seu rosto a trazendo à realidade com um susto.

--Não confias em mim?

--E-Eu confio!

Eu suspiro e retiro a bandana.

--Coloca tu.

Eu entrego a bandana em suas mãos, desatando o nó que fiz.

--Hã?

--Vais demorar,porra?

Ela pega na bandana, fazendo com que nossas mãos se tocassem.

Ela fica distante, nos pensamentos dela, enquanto sente meu calor.

Eu não fazia diferente, só que ao contrário dela eu a olhava incessantemente.

--D-Desculpa.--ela diz quando se dá conta do tempo que estava apenas sentindo minhas mãos.

--Pirralha barulhenta.--eu riu baixo quando ela cora.

Ela toma coragem, eu dou um sorriso de lado por conta disso, e olha para mim, com a bandana nas maos.

Eu continuava com aquele sorriao no rosto e sei que isso estava mexendo com a menor.

Ela coloca, por fim, a bandana.

--Mais confortável?--eu pergunto com a voz animada.

--S-Sim...

Eu sinto ela se levantar, e eu seguro em seus braços.

Ela se encosta na parede e eu me coloco à frente dela, para proteger mesma caso algo acontecesse.

Eu ouço ela desapertando o sutiã e tirando a calsinha.

Eu sei que ela está vermelha e tendo pensamentos pervertidos a essa hora.

Nunca vi uma introvertida tão pervertida quanto essa daí.

Eu me movo para trás, quando a mesma se move para a frente.

Ouço ela entra na banheira e a seguro nos sejs braços, para ela não cair.

Eu ouço o som da água contra seu corpo e então me sento sobre minhas pernas, à frente dela.

--T-Toma.--ela me entrega uma toalha pequena para limpar seu corpo.

Eu seguro no objeto pequeno.

Eu estendo meu braço e pego no sabão, eu já havia decorado o lugar onde as coisas estavam.

No meio do caminho até ao sabão sinto meu braco tocar em algo com bico.

Eu ouço ela arfar baixo.

Eu sei exatamente onde meu braço tocou.

Faço de conta que nada aconteceu.

Eu pego em seu braço e o limpo com a mini toalha com sabão, faço o mesmo ao outro.

Eu começo a limpar suas pernas, mas ela se mexe desconfortavelmente.

--Se não ficares quieta eu vou acabar por tocar lugares que eu não quero tocar.--eu digo seco e ela congela.

--H-Hai!

Algum tempo depois eu acabo por limpar suas pernas, mas sei que não limpei bem, porque o cheiro de metálico do sangue ainda paira no ar.

--Guia a minha mão.

--O quê?

--Queres ficar mal limpa, é?

--I-Iie.

Pov Katsuki Off

|•Bulletproof.....Where stories live. Discover now