Real Love - Livro 1 de A Corrida do Amor

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Acordo com o meu despertador tocando, não queria levantar mas preciso ir na minha médica, me solto de Harvey e vou tomar minha ducha. Coloco uma t-shirt branca e um vestido preto junto a um all star preto.

Como Harvey ainda estava dormindo, resolvo não acordá-lo, escrevo no post it e colo na sua testa já que provavelmente ele não iria ver se eu deixasse na mesinha ao lado da cama. Desço para tomar meu café da manhã e vejo Letícia tomando café.

  – Está aqui há muito tempo? — A olho

  – Não desci a pouco tempo, o café ainda está pronto, só falta você para podermos ir — Ela me olha

  – Está bem — Vou pegar uma caneca

Tomo meu café da manhã, e volto para o quarto, pegando minha bolsa. Vejo Harvey ainda dormindo e com o post it na testa. Dou uma risada baixa e desço.

  – Vamos? — Olho para Letícia

  – Sim — Ela pega a bolsa e sai na frente

  – Como está o trabalho? — Fecho a porta atrás de mim

  – Bem, mulher nem te conto — Letícia se vira para mim

  – Conta sim — Chamo o elevador

  – Lembra aquele dia, no café da manhã que você pediu para eu e Gasly dar uma trégua? — Ela me olha

  – Vocês deram — Entro no elevador

  – Sim, porém, iremos nos falar o mínimo possível, ser apenas conhecidos — Benavides entra depois de mim

  – Amém, finalmente os dias de paz — Aperto o botão da garagem

  – É, sim — Ela dá de ombro

Fomos para o consultório, a Dra Daiane explica tudo e já aplica.

  – Bem, o anticoncepcional leva de uma semana a dez dias para começar a fazer efeito. Então se forem ter relações sexuais, evitem deixar o parceiro chegar ao orgasmo dentro de vocês — Ela nos olha

  – Tudo bem, nos vemos daqui há seis meses — Olho para a doutora

  – Nos vemos — A doutora aperta a mão de cada

Saímos do consultório e respiro fundo

  – Você e Harvey se protejam, apesar de eu querer ser tia logo — Letícia me olha

  – Mas você já é — A olho

  – Estou falando filhos seus e não dos meus irmãos — Ela me mostra a língua

  – Vai demorar viu — Dou um tapinha em seu ombro

Letícia vai na máquina de refrigerante e sinto meu celular tocar, aparecendo o nome do britânico na tela.

  – Imagino que leu o bilhete — Dou risada

  – E você acha que não? Acordei com um papel rosa na minha testa — A voz de Campbell ainda era de sono

  – Único modo mas enfim, já estou chegando só esperando a Letícia pega um refrigerante na máquina — Olho para a mulher

  – Tudo bem, já tomei café da manhã antes que me pergunte — Escuto sua respiração

  – Está bem, em alguns minutos eu chego em casa — Vejo Letícia vindo até mim

  – Até logo, jornalista — Dou risada com o "apelido"

  – Até logo, britânico — Desligo

  – Vamos, preciso trabalhar — Benavides abre a latinha