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Jogo um balde de água no Santiago que esta sentado amarrado na cadeira na minha frente.

- Boa noite fofa. - digo pegando uma cadeira e sentando na sua frente.

- Vagabunda...

- Por que todos mundo insiste em me chamar de vagabunda sendo que eu trabalho? - digo e ele fecha a cara. - Enfim, você tentou me matar e eu não te julgo, supostamente eu matei sua linda loirinha Carol.

- Não coloquei o nome dela na sua boca perra¹ maldita. - esbraveja entre dentes.

¹Put*

- Vamos as explicações. - me levanto e pego uma mesa e logo a tv. - Momento exato que "eu" chego por trás da sua amada e passo a faca fria e gélida do lindo pescoço dela.

- Você...

- Calama, me deixa terminar. Quantos metros ela tinha? - o encaro e depois de um bom tempo ele abre a boca.

- 1,70. - responde.

- Eu tenho 1,66. - digo e mostro a imagem. - Preciso dizer algo ou é muito pro seu cérebro?

- Vá a merda Cooper.

- Você pode dizer que eu mandei alguém no meu lugar, mais se eu estou aqui por que eu mandaria alguém? - me sento na sua frente novamente. - A pergunta é, se não foi eu, quem foi?

Ele passa um tempo me encarando e acha que ele pode ver que estou dizendo a verdade.

- Vou te contar um fato e depois vou te perguntar um negócio, não sei se sabe mais alguém enviou flores ao seu patrão. - ele assente. - Nela avia fotos sua com a Carol e no mesmo dia ela morreu.

- Filho da puta. - diz baixo, mais ouço.

- Por que ele não aprovava vocês?

- Amor. - responde depois de alguns minutos. - Ele já amou uma mulher incondicional e teve uma filha com ela, mais então ela deu um chute na bunda dele e então ele não gosta da palavra amar, mesmo que ele ame ela até hoje.

- Hummm, você amava a Carol e ele não queria isso?

- Um homem apaixonado traí seu companheiro pra salvar sua amada.

- Esse A é ciumento. - digo. - Chega de conversa, quem é A?

Ele gargalha alto e fico o encarando séria.

- Você acha mesmo que vou te dizer?

- Ele matou o amor da sua vida, a futura mulher do seus filhos.

- É eu sei, mais não quero acabar com a graça da brincadeira. - ri.

- Ou fala por bem ou fala por mal. - mostro minha adaga.

- Prefiro que não toque no meu corpo perfeito, por mais que eu vá morrer hoje, não quero que no meu enterro eu esteja feio.

- Minha intenção não é te matar, é tirar informações. - me aproximo.

- Fui treinado dês dos meus 7 anos de idade a lutar contra a dor, e nunca revelar nada de quem eu trabalhe por mais que custe a vida. - sorri. - Antes de morrer vou te contar uma coisas...

Será que ele tem alguma faca? Mais as mãos dele estão muito bem amarradas.

- Essa vida não faz mais sentido sem ela, e eu quero foder a vida do A...do A. - da uma pausa. - A mulher dele junto com a filha moram no México pra ser mais exato em San Miguel de Allende, pronto agora o resto é com você?

- Vou chegar lá e perguntar onde mora a ex mulher de A?

- Pergunte sobre "A Filha do Diablo".

- Mais uma pergunta, por que a Carol estava na CASI?

- Pra separar o casal e conseguirmos informações.

- Agradeço pela informação. - digo e me aproximo dele. - Sabe quem foi que enviou as fotos pra ele? Se pensou eu, está certo, eu sabia que ele ia matar um dos dois ou os dois, mais sabe por que eu fiz isso?, Todos temos um filha da puta dentro de nós, até os mocinhos.

- Filha da puta. - ri. - Você ia ser boa como vilã, mais agora tchau Cooper, espero que sua hora de pagar cheque rápido, não esqueça de mandar meu corpo pro A.

Alguém segura meu ombro e é o Pedro, quando me viro novamente Santiago está com a boca cheia de espuma e ficando roxo.

- Ele se matou?!! - Pedro corre na direção dele.

- Como? - me pergunto.

- Em muito dessas máfias eles sempre carregam algum dispositivo pra se matarem em situações assim. - diz Theylor.

- Eu nem encostei nele, mais em fim. - digo suspirando fundo. - Quem quer ir para o México?

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🇲🇽🌮🌯

🖤🖤🖤

11:00 PM

Em algum lugar, em uma local desconhecido.

- Senhor. - um soldado bate na minha porta.

- O que você quer?

- O Dr. Fisher está solicitando sua presença na sala de necrotério com urgência.

- Já estou indo. - diz e termina de beber o último gole de whisky.

Ele se levanta e desce as escadas onde o Dr Fisher se encontra na frente de um corpo tapado por um cobertor.

- Sim. - diz Alejandro.

- Fiz alguns exames antes de te chamar e ele se matou... - ele tira o pano e Alejandro pode ver o rosto pálido do seu amigo. - ...com a Pirula que todos nós carregamos no dente.

- Ele não ia se matar atoa. - diz e puxa a coberta. - Sem uma marca de tortura?

- Mais tem hematomas leves no rosto e algo foi espetado na perna direita dele.

- Filho da puta!! - esbraveja. - Era pra mim ter matado esse filho da puta.

Ele sai batendo a porta e pega seu telefone ligando para o Vicente.

- Abre a boca. - diz.

- De mal humor? - Vicente pergunta.

- Sem gracinha se não eu te mato e seu filho.

- Eu sou só um amigo normal pra Cooper, mais ela está arrumando as malas para ir pro médico.

- Qual parte?

- Ela não quis dizer. - diz Vicente. - Isso é...

Alejandro desliga na cara dele sem deixar ele terminar, joga o celular na parede e pega um copo de whisky tomando todo o conteúdo do copo.

- Quando você entrar nesse avião seja com quem estiver dentro, a princesa Elizabeth eu não ligo, vou explodir ele e todos os restos mortas do avião, você morre amanhã Cooper e nunca vai por o pé na minha terra natal, não sei o que o Santiago disse, mais você não vai realizar nada.

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Desculpa a hora, n estou muito bem de saúde.

Agente Black 2Where stories live. Discover now