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Traumatizada pela morte de sua mãe, Ágatha Smith se torna uma assassina em série. Mas, não há tempo para o luto, pois precisa enfrentar o mundo pós-apocalíptico. Se...
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🟣P.O.V. Autora.
Ron e Ágatha chegaram em Alexandria, o céu já estava escuro e estrelado. A garota estava quase inconciente pela perda de sangue e o loiro desesperado pela situação dela.
Ron passa pelos portões de moto e com Ágatha ainda na garupa apoiada em suas costas completamente atordoada e com os olhos marejados, por causa da dor.
Assim que Rick os viu correu até os dois com certo alívio por eles estarem bem, o mesmo havia chegado há um tempo em Alexandria. Mas essa sensação boa sumiu assim que ele viu a blusa e a calça da ruiva encharcadas de sangue e um pedaço de pano amarrado em sua cintura estancando parte do sangramento.
- O que houve? - Rick perguntou desesperado tocando o ombro de Ágatha. A mesma mantinha seus olhos fechados e nem se mexeu.
- Explico depois, leve ela para enfermaria, rápido! - Ron disse num tom apavorado.
Rick carregou Ágatha em seus braços até à enfermaria. O médico a analisou e fez uma pequena cirurgia. Obviamente precisou de pontos, muitos pontos já que o ferimento era grande.
Ron contou tudo oque aconteceu, e também avisou Carl sobre o acidente o mesmo não hesitou em ir ver como a ruiva estava. Os dois _ Carl e Ron _ ficaram fazendo companhia para a menina, já que a mesma precisava ser observada.
Depois de algumas horas, a garota acordou meio desnorteada. Carl que estava sentado em uma cadeira um pouco distante da cama de Ágatha se levantou assim que viu a ruiva abrir os olhos.
- Ela acordou! - Carl exclamou fazendo Ron _ que estava em pé em um canto do quarto _ ir até a garota.
- Oque houve? - Ela perguntou com os olhos semi-fechados atordoada e assim que tentou se sentar na cama uma dor horrível percorreu sua lombar, fazendo a garota soltar gemido de dor.
- Não faça esforço. - Carl disse colocando a mão no ombro da ruiva.
- Vou chamar o médico. - Ron disse se afastando e saindo da sala.
- O que houve? - Ela perguntou novamente olhando para Carl.
- Você saiu com Ron e acabou se ferindo, lembra? - Ele falou e ela assentiu.
- quanto tempo eu durmi?
- Umas 3 horas. - Carl respondeu. - Você perdeu muito sangue, por isso está fraca. Precisa descansar mais um pouco.
- Tá bom. - Ela disse fechando os olhos pelo cansaço e o médico entrou no quarto com David e Ron ao seu lado.
- Beba este remédio. - O doutor estendeu um comprimido e um copo com água para a ruiva. - Vai diminuir a dor.
A mesma bebeu o remédio sem hesitar, já que queria que aquela dor infernal passasse.
- Tem alguns antibióticos no soro, agora é torcer para você melhorar. - O médico falou colocando as mãos no bolso do jaleco. - Se precisar de qualquer coisa pode me chamar.
- Obrigado, Will. - Carl agradeceu e o mais velho assentiu logo saindo do quarto.
- Eu soube oque aconteceu com você. - David (filho de Will) falou se aproximando da garota. - Sinto muito.
A garota apenas assentiu com os olhos ainda fechados.
- Se quiser posso te fazer companhia. - Ele continuou.
Nesse momento Ágatha sentiu novamente uma dor na lombar oque a fez fazer uma careta e se encolher na cama.
Carl direcionou seu olhar para Ron que rapidamente entendeu o recado.
- Vamos? Ágatha precisa descansar. - O loiro falou empurrando David para fora.
- Se cuida. - Ron disse por fim e saiu.
- Quer que eu chame o médico? - Carl perguntou se aproximando e ela negou com a cabeça.
- Carl...? - Sua voz sai quase num sussurro.
- Oi?
- Tem alguma coberta? - Ela disse se encolhendo e rapidamente Carl pegou um lençou que estava na mesinha de cabeceira e a cobriu.
- Vou te deixar dormir. - Ele falou se aproximando da porta pretendendo ir embora.
- Não... - A voz falha da garota o fez parar de andar e olhar para ela com uma expressão confusa. - Fica aqui comigo.
Ele não acreditou nas palavras que sairam pela boca da garota. Talvez seja pelo fato dela estar dopada de remédio, ou por ter perdido muito sangue, ela simplesmente pediu a companhia de Carl.
- Quer mesmo que eu fique aqui? - Ela fechou os olhos e balançou levemente a cabeça afirmando.
Eles podem estar um pouco distantes, mas Carl acabou aceitando, dando uma explicação para si mesmo de que "Ela precisa de companhia".
Arrastou a cadeira até próximo da cama, sentou-se e deitou sua cabeça na cama segurando a mão de Ágatha.
- Eu estou aqui. - Ele sussurrou.
Passaram tanto tempo distantes um do outro, mas agora ele queria aproveitar ao máximo a companhia da ruiva. Depois do susto de hoje, Carl sabe que todos os dias são uma brecha para morte.
Ele a perdoou, porque a ama, mas ele não sabe disso ou simplismente não quer aceitar que ama a filha do inimigo.
Ágatha no entanto, tem uma mistura de sentimentos pelo mini xerife. Ela o ama, mas nega tanto esse amor que ele fica no lugar mais escondido e profundo.
Continua...
Oii como vcs estão?
Um capítulo bem curtinho, de bônus pra agradecer os 1,66k de visualização.
Deixei uma lacuna nesse capítulo, essa foi a brecha pra o (talvez) começo do casal principal.
