Capítulo 26

688 61 2
                                    

Estaciono o carro na praia que a Megan tinha mencionado e a mesma sorri, encarando as ondas, a areia, e as pessoas por lá

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estaciono o carro na praia que a Megan tinha mencionado e a mesma sorri, encarando as ondas, a areia, e as pessoas por lá.

- Nós vamos para a praia!! - A Matilde salta no banco de trás e eu rio, acenando.

- Você gostou, Matilde? - Thomas pergunta para a irmã, beijando o topo da cabeça dela.

- Simmmmm! - Ela bate palminhas e a Megan sorri a encarando. - Obrigada, pai e Megan, eu adoreiii.

- Que tal irmos encontrar um lugar e começar nosso piquenique? - A mesma fala animada, olhando os meus filhos e sorrio, observando seu rosto.

Tão linda...

Saímos do carro e eu abro a bagageira do carro, tirando a cesta de comida e uma malinha que contém algumas brincadeiras.

Caminhamos na direção da praia, a Matilde vem andando do meu lado, enquanto a Megan vai com os meus outros dois filhos falando animadamente.

Encaro a pequena do meu lado e dou um pigarreio, chamando sua atenção.

- A princesa está satisfeita? - A mesma me encara e sorri abertamente.

- Simmm. Nunca tínhamos vindo à praia. - A mesma sorri e aceno.

- Foi ideia da Megan, mas você merece. - Andamos até eles, que pararam em algum lugar e coloco os sacos no chão. - Vamos ficar aqui?

- Sim, acho que aqui tá bom. - Megan sorri, colocando as mãos na cintura e olhando o mar, sentindo o vento fresco no rosto. - Tinha saudades disto... - Sussurra e sorrio de lado, coçando a garganta.

- Quem me ajuda a aprontar isso tudo? Megan? - Levanto uma sobrancelha e a mesma ri, sabendo a minha dúvida do que fazer.

Ela pega na cesta da minha mão e, acidentalmente, nossas mãos se tocam e automaticamente nos encaramos. A mesma desvia o olhar corada e se agacha com a cesta nas mãos.

Logo ela começa por tirar um... sei lá aquilo o que é bem. Um tapete? Uma toalha? Um cobertor? Tanto faz, mas ela o coloca na areia, se sentando e nos olhando com vontade de rir.

- O que estão à espera? Sentem-se. - Rimos e nos sentamos.

Fico do lado da Megan, pegando a minha Matilde para o meio das minhas pernas. O Thomas fica na nossa frente e a Any do outro lado da Megan, entrelaçando os braços.

Pego na cesta e coloco as comidas que a Megan preparou. Desde sandes a doces e sorrio malicioso.

- Se eu soubesse que para fazer o piquenique você iria cozinhar, então faremos muitas mais vezes. - A mesma ri sem graça e começamos a tomar o pequeno almoço.

[...]

Sento-me com o Thomas novamente com as meninas, segurando a bola de vôlei de baixo do braço e encaro a Matilde e a Any brincando de cartas.

Sorrio de lado e me aproximo mais da Megan, que lê um livro descansada. Deito minha cabeça nas suas coxas e ela me olha de olhos arregalados, me empurrando e encarando meus filhos assustada. Porém nenhum fazia caso, estavam brincando e o Thomas se juntou a eles.

- Você é bem agressiva, Megan. - Fala debochando dela e a mesma revira os olhos.

- E você um atrevido!

- E você a garota que faz um drama para tudo! - Sorrio de lado.

- E você...

- Porque você não canta para nós, Megan. - A mesma trinca o maxilar, me dando um olhar mortal e sorri para a minha filha mais velha.

- Cantar? Mas eu...

- Nem fale que não sabe, nós lembramos de como você cantou bem para a Matilde.

- É verdade! - A pequena ri e eu me sento, encarando a mesma.

- Canta, Meg. - Sorrio olhando seus olhos e ela suspira.

- Tudo bem, mas eu não tenho instrumento... - Acenamos e ela suspira, pensando no que cantar. - Alguma sugestão?

- Podes cantar uma música das princesas? - Megan ri e dá um beijo na bochecha da Matilde.

- Claro... qual queres?

- Uhumm... Bela e o Monstro.

- Certo, deixa ver... - Ela coça a garganta e encaro fixamente seu rosto. - Era uma vez, contaram-me a mim. Amigos talvez, quando o amor se fez, de repente assim... Algo que mudou... - Mordo o lábio, encantado com sua voz e observo cada movimento seu. - Pouco e devagar. Ambos a tremer, quase sem saber. Bela e Monstro, amar... Sempre foi assim! Sempre assim será! Sempre tudo igual, tão certo e real, como sol nascer. - Ela coloca uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, mostrando seu rosto rosado. - Era uma vez, a canção de amor. Que bom aprender, os seus erros ver, tentar ser melhor. Certo como o sol... Atingir o ar. Era uma vez, música se fez... Bela e Monstro, amar. Era uma vez, música se fez... Bela e Monstro, amaaaaar... - Ela termina de cantar e olha para todos nós, parando em mim.

Aposto como ela consegue entender o meu olhar. Eles estão incendiados, tudo o que eles vêm é ela na minha frente e eles não querem ver mais nada no momento.

A mesma coça a garganta e desvia o olhar.

Mordo o lábio e encaro minha Matilde, Any e Thomas, que batem palmas contentes.

Fartamos de lhe elogiar, ela sempre corava e ficamos até tarde na praia. Jogando e rindo.

A melhor tarde que tive em anos.

De repente, babá | Família Hossler - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora