único

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Katsuki estava deitado na cama de casal perfeitamente arrumada que dividia com seu companheiro. Já estava pronto e, agora, mexia no celular tediosamente apenas para que o tempo passasse logo. De onde estava, era possível ouvir os murmúrios que Izuku soltava, enquanto cantarolava alguma música que Bakugou não conseguia decifrar.

Enquanto olhava o feed do seu instagram, Katsuki podia ver as fotos dos seus amigos e as declarações bregas que eles faziam aos seus companheiros pelo mês do orgulho LBGTQIA , ok, talvez ele devesse ter postado algo para Izuku também, mas o esverdeado sabia que ele não era de palavras e sim de ações. 

E foi exatamente por isso que Izuku não havia falado nada, pois havia acordado com café da manhã na cama, acompanhado de um buquê de margaridas – suas flores favoritas – e um porta-retrato personalizado, com uma foto deles na última parada gay que foram juntos.

Era simples, era perfeito. Era tudo que Midoriya precisava.

– Amor, você vai demorar muito? Tá todo mundo lá já! – Bakugou exclamou, não que estivesse impaciente, apenas não gostava de se atrasar muito para os compromissos de hora marcada.

Izuku deu uma risadinha.

– Kacchan, você sabe que a pressa é a inimiga da perfeição, não sabe? – murmurou de volta, alto o suficiente para que o loiro escutasse. 

– Baby, você pode se arrumar em segundos, ainda vai continuar perfeito para mim – deixou o celular de lado, se espreguiçando ainda deitado. Pegou o celular novamente, visto que seu melhor amigo mandava mensagem sem parar.

Se olhando uma última vez no espelho, Izuku sorriu ladino enquanto limpava o canto na boca, garantindo que o batom vermelho não ficasse borrado. Olhou o look escolhido mais uma vez e, enfim, saiu do banheiro, entrando na suíte de casal. Assim que entrou no quarto, ele se encostou na porta e fez cruzou os braços.

– E aí, te fiz esperar muito? – Midoriya sorriu largo assim que viu os olhos vermelhos brilharem intensamente em uma malícia que fazia suas pernas tremerem.

– D-deku... você... – quase babando, Bakugou se sentou apressadamente na cama, seus olhos varrendo todo o corpo gostoso naquela roupa ousada.

Izuku usava uma blusa social branca, que estava com os dois primeiros botões abertos, deixando exposto toda a pele alva e sardenta. A camisa estava dobrada até os cotovelos e com um nó na barriga, deixando o abdômen lisinho a mostra. O esverdeado também usava uma saia xadrez curta, que não cobria muito mais que a bunda arrebitada, pairando sobre as coxas torneadas – em cores preto, vermelho e branco. A meia branca de renda ia até um pouco mais que os joelhos, sendo ligadas por uma liga branca que deixava um aperto bonito nas coxas.

E caralho, Katsuki estava quase babando mesmo.

– Você vai de colegial para à festa? – perguntou indignado. – Puta que pariu, você quer me matar? Sabe que esse é o meu maior fetiche!

– Em minha defesa, não foi proposital, ok? A ideia foi da Mina, culpe ela! – rindo, Izuku se aproximou do namorado, subindo na cama e se sentando sob as pernas torneadas do loiro, deixando um joelho de cada lado do seu corpo. – mas me fala, você gostou?

– Se eu gostei? Eu amei, Deku. Tudo em você fica perfeito, mas, nossa senhora... – as mãos grandes e firmes desceram pelo corpo esbelto, pairando-as sob os quadris alheio. – Que homão da porra esse meu namorado, hein! – Midoriya sorriu, aproximando a os lábios do pescoço alheio, deixando ali uma marca de beijo com o batom vermelho.

– Pra todo mundo daquela festa saber que você tem dono. – passou a língua nos lábios carnudos de Bakugou, a puxando de volta assim que Katsuki fez menção de abrir a boca para chupá-la. – Não borre meu batom, Kacchan, pelo menos não ainda – sorrindo travesso, ele se levantou e passou a andar até o closet.

Red lips - BakudekuWhere stories live. Discover now