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Karol Sevilla 💫
Ouço vozes vindo da sala, sorrio ao lembrar que já está na hora de almoço. Ruggero já deve ter chegado.
Desço as escadas rapidamente, vejo Ruggero falando com um homem, e me recordo do homem que me olhava no dia da festa.
- Morena!- Rugge vem até mim me dando um selinho.
- Oi...- Sorrio.
- Olá Karol- Jorge diz sorrindo.
- Oi Jorge- Falo séria.
- Ruggero, Chiara está chamando.- Ouço uma voz que conheço.
- O que você está fazendo aqui- Me viro para ele indo até Ruggero.
- Estou na casa de um amigo! Ou seja Rugge!- Ele diz me olhando.
- O que está acontecendo?- Rugge pergunta passando um braço em minha cintura.
- Ele! Ele é o homem que me humilhou.- aponto para Agustín.
- Eu me arrependi Kah- Mente.
- Mentiroso!- Grito.
- Agustín, Jorge, acho melhor vocês irem embora.- Ruggero fala nervoso.
- Rugge não deixe esse homem chegar perto de mim.- Me afasto.
- Saiam. - Ruggero fala.
- Eu só quero conversar contigo- Agustín chega mais perto.
- Sai de perto de mim. Não quero falar com você. Não quero nada com você.- Grito.
- Se você deixar eu explicar!- Ele se aproxima.
- Não chegue perto dela.- Ruggero entra na minha frente.
Agustín fica quieto e sai da casa. Me sinto no sofá e Ruggero logo se abaixa na minha frente.
- Não acredito que ele voltou- Tampo o rosto com as mãos.
- Morena. Ele não vai fazer nada com você, eu prometo. - Ele fala calmo.
- Eu odeio ele! Rugge, tenho medo dele.- Respiro fundo de pois de tirar as mãos do rosto.- Eu soube que ele foi capaz de machucar fisicamente uma mulher. Imagina comigo. Agustín é maluco. Tenho medo dele.
- Ele não vai ser capaz de encostar um dedo em você. Eu prometo que nada irá acontecer.- Ele me beija.- Vem, você precisa descansar.
- Deixa que ver o Cadu.- Falo quando ele me levanta.
- Deixa que eu vejo ele.- Diz subindo as escadas.
Entramos em um quarto, ele me deita na cama logo depois me beija.
- Descanse. Eu irei ver Cadu- Fala indo até a porta. Olho o quarto percebendo que estou no quarto do Ruggero.
Fecho os olhos deixando o cansaço me levar.
(...)
Acordo com uma dor de cabeça infernal, meu corpo todo dói, estou com muito frio.
Olho para o lado, não vejo ninguém me levanto sentindo uma tontura. Me apoio na cômoda ao meu lado. Prendo meu cabelo em um coque.
- Morena? Você está bem?- Ouço Ruggero.
Olho o mesmo que está parado na porta. Me sento na cama puxando o cobertor para mim. Minha garganta começa a arder.
- Estou...- Falo tossindo.
- Tem certeza?- pergunta se sentando ao meu lado.
- Sim. Eu quero um copo d'água- Falo colocando a mão na garganta.
- Tudo bem.
Ele sai do quarto me deixando sozinha.
Vou até o closet dele e pego uma calça de moletom colocando a mesma logo em seguida coloco meias dele. Pego um casaco e coloco.
Volto para a cama deitando na mesma.
- Aqui- Ele me dá o copo.
- Obrigada.
Ele coloco a mão em minha testa medindo a minha temperatura.
- Kah você está muito quente, está fervendo de febre.- Fala preocupado.
- Deve ser uma gripe, depois passa.- Falo.
Fecho meus olhos voltando a dormir.
(...)
Caminho até o quarto do Cadu não vejo ele. Então desço até a sala.
- Por que saiu da cama?- Rugge vem até mim.
- Não aguento mais ficar deitada, já disse que estou- Espirro- Bem.
- Não, você não está, vem , vamos ir no hospital.- Ele diz me puxando pelo braço.
- Ruggero não precisa.- Falo.
- Precisa sim- Ele me leva para carro.
- Além do mais, você ficou linda com a minha roupa.
- Eu ainda não estou nem vestida para ir ao hospital.
- Fique quieta.
(.)
Vejo a médica aplicar a agulha tirando meu sangue, aperto os olhos logo depois os abro.
- Iremos fazer o exame de sangue. Mas é vem provável que sua esposa esteja com apenas uma gripe, nada mais.- A médica diz para Rugge.
- Obrigado.
Depois que ela sai encaro Ruggero.
- Eu disse que era só uma gripe!- falo revirando os olhos.
- Ela disse que pode ser, ou seja, talvez seja coisa pior.- Fala vindo até mim.
- Para de ser tão preocupado.- sorrio.
- Nunca. Sempre irei me preocupar com a sua saúde minha morena.- Ela me beija.
- Acho que vou ter que morar no hospital então.
- Seria uma ótima ideia.
Depois de um tempo a médica entra no quarto.
- É só uma gripe, aqui está os medicamentos.- Ela me entrega um papel.- Vocês tem filhos?
- Sim, um.- Rugge fala.
- Evite ficar muito tempo com ele, pois pode passar a gripe ao bebê.- Fala - Está liberada.
- Obrigada- Rugge fala.
Entro no carro. Fico calada vendo Rugge sair do estacionamento do hospital.
- O que foi?- Ele pergunta ainda de olho na estrada.
- Você disse que ele era meu filho.- Falo.
- Ele tem você como uma mãe- Ele me olha.- Não percebeu?
- Não.
- Ele te ama como mãe. Minha morena. E você será uma ótima mãe a ele.
- Obrigada por confiar em mim.
- Não, obrigado a você por confiar em mim. Você sofreu mais e está disposta a tentar mais uma vez. - Ele beija minha bochecha.- Eu amo você.
- Também amo você.
Algumas promessas não podem ser cumpridas , mas mesmo assim fazem...
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Apenas uma babá
RomanceRuggero Pasquarelli é um advogado totalmente bem sucedido, até entrar Carolina em sua vida. A esposa de seus sonhos, a mulher que todos desejam. Eles são o par perfeito, com a gravidez desejada pelos dois ocorre um erro no destino deles, Ruggero em...