Prólogo

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BERNARDO 🥀

As portas da sacristia rangeram atrás de mim, encarei o reflexo da Liz entrando através da janela e ela fechou a porta atrás dela. Me virei para encará-la e sorri fraco quando vi o que ela estava vestindo.

Um vestido preto no dia do meu casamento.

A alça fina do vestido deixava o seu ombro exposto e o decote ia até abaixo do seio, revelando a tatuagem de tribal que ela tinha naquela região com uma rosa cheia de espinhos. Liz não conseguia desviar o olhar do meu e permaneceu assim por longos segundos.

—  O que você está fazendo aqui? —  perguntei quebrando o silêncio na sala. Seu corpo se arrepiou e eu gostei da sensação de saber que ainda causava efeito sobre ela. Liz não respondeu, ela permaneceu em silêncio enquanto andava em minha direção —  Precisava vir de preto no dia do meu casamento?

—  E tem uma roupa melhor para vestir? —  perguntou irônica e eu neguei com a cabeça.

—  Você ainda não respondeu a minha pergunta — ela arqueou a sobrancelha me encarando e parou na minha frente —  O que você está fazendo aqui?

Liz colou seu corpo junto ao meu e suas mãos subiram pelo meu paletó, suas unhas alcançaram o meu pescoço e ela o arranhou de leve como sempre gostava de fazer. Quando ela aproximou seus lábios de mim, senti o cheiro de cereja e meus pensamentos viajaram para a primeira vez em que nos beijamos. Era o aniversário dela e tínhamos ido ao cinema, ela me fez comprar um pacote inteiro de pirulito de cereja, era o favorito dela.

— Eu preciso te sentir pela última vez! —  sussurrou contra meus lábios e não me deu a chance de responder.

Liz beijou me beijou e eu inalei o seu cheiro. Sua língua roçou a minha, meus dentes morderam seus lábios. Minhas mãos acariciaram o seu corpo e ela gemeu em minha boca.

Acariciei sua coxa levando as minhas mãos até sua bunda, puxei sua perna a envolvendo em minha cintura. Meus dedos pontilharam sua calcinha e ela aprofundou o nosso beijo.

Dei a volta por suas costas e pontilhei os meus dedos na alça do vestido, ele foi deslizando por seu ombro e eu fui distribuindo beijos por toda aquela região. Minhas mãos entraram por baixo do seu vestido que não demorou muito para parar no chão junto com a sua calcinha e eu apertei forte a sua bunda, Liz soltou um gemido tão gostoso que fez o meu pau pulsar.

— Nós vamos para o inferno! —  sussurrei em seu ouvido e puxei seu cabelo para que olhasse para a cruz bem em cima da gente — Você sabe disso, não é?

— Eu vou para qualquer lugar desde que você esteja — suas mãos envolveram meu pescoço e ela virou a cabeça para o lado me beijando.

Virei o corpo da Liz para mim e me ajoelhei na sua frente. Peguei uma de suas pernas a colocando por cima do meu ombro e passei o dedo em sua buceta sentindo que ela já estava completamente molhada, porra, do jeito que eu gostava. Massageei seu clitóris e enfiei um dedo na sua buceta devagar, depois outro e passei a minha língua por toda extensão da sua buceta brincando com cada parte dela até chegar em seu clitóris. Comecei a fodê-la com a língua e não desviava meu olhar um segundo do dela, Liz jogou a cabeça para trás fechando os olhos e quando ela estava atingindo o ápice de prazer, eu parei. Ela gemeu em protesto e eu a encarei.

Antes que ela pudesse se desmanchar em cima de mim e chegar ao ápice, tirei sua perna de cima de mim e levantei a encarando. Beijei os seus lábios e a deixei sentir o gosto de sua buceta em minha boca.

Liz abriu o cinto da minha calça e meu pau saltou para fora. Passei a cabecinha do meu pau na sua buceta e seu corpo se inclinou para mim — Você quer que eu te foda, amor? — Perguntei enquanto enrolava seu cabelo em minhas mãos e tombei sua cabeça para o lado, aproximei meu rosto do seu e passei a ponta da minha língua por toda aquela região do seu pescoço que estava exposta para mim — Você gosta de se torturar, Liz? — Enfiei meu pau na sua buceta devagar e depois o tirei ouvindo seu gemido — Por que você insiste em mim depois de tudo que eu fiz para você? — Antes que ela pudesse me responder, meu pau preencheu toda sua buceta e eu soltei um gemido.

Liz arrancou minha camisa e suas unhas começaram a arranhar as minhas costas, essa filha da puta me deixaria todo marcado e eu tenho certeza de que ela não dava a mínima para isso. Liz gemeu em meu ouvido me deixando com mais tesão ainda e senti sua buceta se contrair cada vez mais em meu pau. Ela se desmanchou em meus braços e nós gozamos juntos.

Eu estava com saudades dela e de como ela me levava a loucura, mas era covarde demais para admitir isso.

Sai de dentro dela colocando a minha roupa de volta e fiquei a observando enquanto ela se vestia. Depois dela se arrumar, Liz se aproximou do espelho que tinha no armário da sacristia e pegou sua bolsa, ela a abriu e passou um batom vermelho em seus lábios, arrumou o cabelo e depois virou me encarando. Ela veio andando na minha direção e me encarou com um sorriso.

A filha da puta veio me atiçar mais uma vez e me prendeu contra a parede, senti sua respiração quente em meu ouvido e levei minhas mãos até sua cintura a apertando com força.

—  Eu espero que você seja infeliz nesse casamento —  ela sussurrou —  E cada vez que você estiver com ela, você venha se lembrar de mim e tenha a convicção de que eu fui a única mulher da sua vida que soube te satisfazer e fazer você gozar como nunca —  sua língua pontilhou o lóbulo da minha orelha e depois ela me encarou — Espero que eu esteja entre vocês dois não só na lua de mel, mas como em todos os dias desse fodido casamento —  ela piscou para mim e se afastou —  Adeus, Bernardo!

Liz saiu da sacristia batendo a porta com tanta força que a cruz que estava em cima da gente a poucos minutos se desfez inteira no chão. A filha da puta sabia que iria atormentar cada pensamento meu e ficaria marcada em minha vida até que eu morresse.

Ela foi e sempre será a única mulher que eu serei capaz de amar.

Amor OrdinárioWhere stories live. Discover now