"sentimentos queimavam as entranhas de seu corpo, wheleer reconhecia aquela sensação, de estar constantemente com a vontade de proteger alguém, a grande diferença era que dessa vez seu peito ardia, e sua garganta cospia o lado negro."
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página I "flashes de janela."
Havia duas opiniões sobre a estação inverno. Wheleer realmente não fazia a mínima idéia do o'que ocorria em sua cabeça. Mas, aquele toque do vento gélido em seu rosto, o carinho em seus recém cachos.
Os flashes das janelas.
Pode se dizer que ocorria uma certa admissão sobre essas sensações. O garoto não sabia se odiava o modo como as partes mais sanguíneas de seu corpo adquiram uma coloração avermelhada.
Mas uma certa pessoa costumava gostar, e a sensação daqueles dedos quentes tocando sua bochecha, aínda assombrava mike.
E foi só por essa lembrança, que o garoto abrirá os olhos lentamente. Os toques da fronha de cetim bem cortada era levemente gelada, assim como seu cobertor suave e liso. Combinando com a cor branca.
Os suaves cachos negros estavam derramados no cetim, a pele pálida de mike combinava com seu peito subindo e decendo entre as cobertas.
O porão dos Wheleer era incrivelmente escuro, poderia ser pelas cortinas colocadas em cada parede com minimas janelas.
Nas férias de verão passadas, Michael percebeu que seu quarto havia ficado horrivelmente tedioso. Ele não fazia a mínima ideia de como, mas seu pai e mãe perceberam.
Karen parou de contar quantas vezes quase fora obrigada a derrubar a porta do porão para seu filho levantar do sofá que alí tinha.
Então com a ajuda de Max, Nancy e Steve. Mike renovou seu quarto, o mudando para o porão.
Não havia muita coisa ali. Ele removeu o antigo papel de parede que karen havia colocado, deixou seu quarto com a cor original da casa, um beje quase branco. Mike ansiava para o dia em que teria coragem de pintar aquelas paredes.
No seu novo quarto, ele mantém as prateleiras de livros e algumas coisas, mas as afastou para os cantos do cômodo. Havia uma mesa com o D&D montado, uma poltrona parecida com a de seu pai com a cor preta, uma mesa de centro, um armário de roupas preto também encostado na parede, e um enorme tapete felpudo branco no centro do porão, cobria quase o porão inteiro.
Sua cama ficava ao lado da escada, era uma cama de casal incrivelmente confortável, uma mesinha ao lado com um abajur e o walkie-talk. Mike gostava daquele lugar, era o seu conforto.
- "mike, o café está pronto querido!" - gritou sua mãe do andar de cima.
Ele não queria levantar daquelas cobertas. Na verdade, o garoto adimitia mentalmente que, apesar do clima gostoso, ele nunca mais queria levantar da cama abaixo de si.
