Tormenta

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Notas iniciais 

Há tempos tenho essa one e algumas outras a mais guardadas e finalmente tomei coragem de postar. Essa é um conto então é um pouco mais curta, decidi começar por ela. Espero que gostem e que eu consiga ter algum retorno sobre estar boa ou não (comentem por favor)! 

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Camila estava perturbada. Era uma noite fresca de verão na Itália, estava de férias e habitando a casa de campo de sua família na companhia da mesma. Usava uma camisola verde água de seda que abraçava seu corpo perfeitamente e ressaltava o tom oliva suave de sua pele; a brisa entrando pela grande janela aberta do quarto trazia arrepios para si e podia sentir sua confusão térmica, estremecia pelo frescor e queimava em calor por dentro. Sua pele estava quente, sensível e macia... Sentia o deslizar de suas pernas em agonia enquanto sua intimidade contraia, sem peça íntima e sentia o roçar do seu membro contra o tecido, suave, tão suave que a excitava mais, sentindo o pulsar e o mover da sua carne quente.

Em sua mente, imagens dela rodavam de maneira incessante. Sabia que não deveria estar tendo aquele tipo de pensamento sobre sua vizinha, mãe de seu amigo recém feito, mas era impossível controlar as memórias do corpo voluptuoso roçando no seu... As memórias dos olhares provocantes, dos toques despretensiosos e certeiros, dos olhos verdes fixos em si enquanto sorvia glacé de dois de seus dedo, que delícia era a lembrança. As promessas silenciosas feitas consumiam a mente de Camila naquela noite, fazendo-a imaginar os mais diversos cenários.

Apertava suas mãos no travesseiro em contenção, deitando de lado e sentindo o contato de sua intimidade erguida contra o vestido lhe estimular cada vez mais. Fechou seus olhos... Imaginou a mulher linda e madura, imaginou-a excitada, carente, lhe olhando com os mesmos olhos pidões. Imaginava se ela se sentia tão quente quanto estava agora, se sentia a si estremecer com a brisa quente noturna e com a ausência de seu marido, a ausência de algo para preenchê-la. O pensamento de uma intimidade molhada fez Camila mover seu quadril suavemente contra o tecido trazendo sucos de prazer para a superfície do vestido que estava em contato com sua pele, não conseguindo impedir o gemido de prazer e tortura.

 Não estava se tocando... Não diretamente, estava sentindo toda a excitação lhe açoitar enquanto imaginava a si abrindo caminho dentro dela, sentindo o molhado a revestir e as paredes internas contraindo ao seu redor. Levou sua mão esquerda, a que anteriormente apertava a almofada, para seu seio direito, sentindo, apalpando e apertando seu mamilo excitado por cima do tecido macio e imaginando os de sua vizinha no lugar, movendo ainda a cintura contra o ar.

Seu membro pulsava, aguava contra o tecido implorando por um toque mais duro enquanto ela se mantinha assim, apenas roçando, estimulando seus dois seios com as mãos, se imaginando  metendo sem parar e acomodando os seios dela em sua boca. Era insuportável, as imagens cada vez mais vividas e o roçar, o pulsar, cada vez mais intenso. Se virou de bruços na cama enquanto mordia o forro do seu travesseiro, imaginando uma mudança de posição em sua fantasia, colocar a mulher de quatro. A visão da buceta molhada, da bunda empinada tal qual o dia em que ela tirou uma torta do forno a fez pressionar o membro contra o colchão, se roçando ali, sentindo o contato mais pesado e gemendo em satisfação.

Para intensificar ainda mais, se colocou de joelhos na cama e pegou duas de suas várias almofadas, se inclinando para a cabeceira da cama para se segurar ali enquanto roçava seu membro nos travesseiros, a camisola erguida apenas para que seu membro inchado pudesse respirar. A imaginava ali, de quatro pra si, enquanto seguia balançando seus quadris, sentindo o calor levar suor ao seu corpo pelo esforço feito, sentindo a camisola grudar em suas costas seios e barrigas pelas gotículas presentes ali, seu cabelo grudando em sua testa e pescoço, sua pele brilhando pelo suor em seu tom oliva tão atrativo e seu quadris trabalhando incessantemente, lento, segurando as almofadas agora com as duas mãos enquanto rebolava.

Uma Noite Fresca De VerãoWhere stories live. Discover now