Julie Hayden
Desci do carro de forma desesperada assim que paguei o motorista. Aquele era o melhor hospital de Sydney e eu tinha certeza de que Kio estava lá.
Assim que me aproximei da porta, ele saiu de dentro do local. Estava com um braço engessado e seu rosto perfeito... Seu rosto! Seu rosto completamente comum estava com alguns arranhões, perto dos olhos e da boca.
- Julie! - Ele sorriu animado. - Mãe, eu já vou para o carro, ok?
- Não demore! - A mulher elegante disse com autoridade, em seguida sorriu para mim e se afastou.
- Eu sabia que você iria se preocupar comigo. - Ele riu convencido, que babaca.
- Eu na verdade vim aqui para... Visitar a minha avó.
- Sua avó morreu faz mais de um ano, você não sabe mentir. - Como ele sabia daquilo?
- Eu na verdade só vim porque eu joguei aquela praga em você, foi só peso na consciência.
- Vou fingir que acredito. - Ele deu de ombros. - Você está a pé? Minha mãe pode te dar uma carona.
- Não precisa! Eu vou chamar um Uber.
- Não vai negar um pedido de um jovem que quase quebrou o braço, não é? Não se esqueça que a culpa foi sua!
Graças a chantagem emocional que ele decidiu fazer, acabei aceitando a carona. Havia sido completamente constrangedor estar no mesmo carro que a mãe dele enquanto Kio fazia algumas piadinhas de mal gosto sobre a nossa relação, eu só queria morrer enquanto a mulher ria das idiotices do garoto.
Só então percebi que estávamos em um condomínio de luxo. A casa dos Cyrs parecia mais um palácio, mil vezes maior que a minha humilde casinha. Eu estava deslumbrada com tanta luxuria que mal percebi a situação.
- Ei! Porque me trouxe para a sua casa? - Cruzei os braços irritada, assim que a mãe dele entrou em casa.
- Tem uma coisa aqui que pertence a você, eu só quero devolver.
Mesmo que eu não confiasse no garoto, resolvi entrar em sua casa afinal minha pequena arma de choque estava na bolsa pronta para ser usada. A casa dos Cyrs era ainda mais luxuosa por dentro e eu havia feito questão de reparar em cada detalhe.
Logo estávamos subindo as escadas para entrar em seu quarto e era óbvio que eu havia ficado perto da porta, enquanto ele ria da minha atitude.
- Você age como se eu fosse um estrupador.
- Eu não te conheço! Quem me garante que você não é?
- Não vou fazer nada que você não queira. - Ele piscou, fazendo com que eu revirasse os olhos e cruzasse os braços.
- O que ia me entregar? Preciso ir pra casa!
- Pode me ajudar com a gaveta? - Ele me encarou.
Bufei e então caminhei até a sua escrivaninha, eu jamais o ajudaria se seu braço não estivesse engessado. Enquanto eu puxava a gaveta, reparei que ele estava totalmente próximo a mim, nossos corpos estavam literalmente colados e ele usou sua mão não machucada para segurar meu rosto.
- Você é linda. - Ele sorriu, enquanto encarava os meus lábios. Minha única reação foi empurrá-lo pelo peito com toda a minha força.
- Eu hein garoto, me erra!
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𝑽𝒊𝒓𝒈𝒊𝒏 𝑮𝒊𝒓𝒍 - 𝑲𝒊𝒐 𝑪𝒚𝒓
Fanfiction"Isso é um erro, eu não quero mais, Kio" 𝘖𝘯𝘥𝘦 𝘫𝘶𝘭𝘪𝘦 𝘦𝘳𝘢 𝘢 𝘶𝘯𝘪𝘤𝘢 𝘥𝘢𝘴 𝘴𝘶𝘢𝘴 𝘢𝘮𝘪𝘨𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘦𝘳𝘢 𝘷𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘦 𝘷𝘪𝘴𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘶𝘯𝘪𝘳 𝘰 𝘶𝘵𝘪𝘭 𝘢𝘰 𝘢𝘨𝘳𝘢𝘥á𝘷𝘦𝘭, 𝘳𝘦𝘴𝘰𝘭𝘷𝘦𝘶 𝘷𝘦𝘯𝘥𝘦𝘳 𝘴𝘶𝘢...