Capítulo 10 - Maria Eduarda

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— E então como estou? – Pergunto a uma Marina que me olha com uma expressão séria já me deixando mais nervosa do que estou.

— Você? Hummm – ela fala enquanto coloca o dedo no queixo – ESTÁ MARAVILHOSAAAAA !!! Deixa de ser boba Duda, até parece que você conseguiria ficar feia. Por favor, meu poupe – ela fala sorrindo. A chamei para me ajudar a me arrumar, hoje é a festa na casa do Bruno e não quero fazer feio. Depois de uma semana atribulada onde quase não achamos um vestido que eu gostasse, por que eu tinha que ficar perfeita minha amiga veio me ajudar com a maquiagem e todo o resto. Eu poderia ter ido a um salão como ela sugeriu mais somente Marina seria sincera o bastante caso algo não tivesse realmente ficado legal em mim.

— Nunca mais faça isso sua louca. Já estou uma pilha de nervos. Você não entendeu ainda? Meus sogros são pessoas ricas, finas e estão sempre em colunas sociais. Fora que o restante da família que deve ser tão rica quanto eles. Eu sou só uma simples jornalista, não nasci em berço de ouro. Provavelmente eles querem que o Bruno se relacione com alguém do mesmo nível social que ele – falo já triste. A ideia de que eles não gostem de mim mexe comigo.

— Deixa de ser boba. Em que séculos nós estamos? Bruno é um cara totalmente independente da família, sempre foi. Ele não se importa com status, dinheiro e essas coisas. Você viu com os seus próprios olhos que ele é simples apesar de toda a grana. Sendo assim pare com essas besteiras, você está linda e eles vão amar você – peço a Deus que ela esteja certa.

— Agora tenho que ir, minha parte já está feita. Relaxa e seja você mesma. Amanhã me liga para falar como foi tudo – Marina se despede e me deixa sozinha. Olho-me no espelho mais uma vez, escolhi um vestido vermelho e rendado, uma maquiagem leve, Mari fez um penteado com uma trança e para completar um batom na cor do vestido. É, até que ficou bom. Sou desperta pelo celular tocando.

— Oi moreno já chegou?

— Já estou me aproximando da sua calçada. Quer que eu entre?

— Não precisa já estou pronta – quando o encontro ele está encostado no carro. Usa um jeans mais está com uma camisa social branca, os cabelos bagunçados do jeito que eu adoro. Caramba, como pode ser tão lindo? Sorrio para ele que me analisa dos pés a cabeça.

— E então? Gostou? – Pergunto dando uma voltinha.

— Caralho, você está muito, muito gostosa. Estou pensando seriamente em desistir desse jantar e ir te jantar lá na sua cama.

— Bruno! Por favor, se comporte. Quero deixar uma boa impressão hoje sendo assim mantenha suas mãos no lugar – falo já entrando no carro enquanto ele alisa minha perna.

— Sério mesmo? Acha que tenho esse autocontrole todo? Ainda mais vestida assim? Não vou me controlar porra nenhuma – ele me puxa para um beijo apaixonado antes de sairmos.

— Quem manda ser linda desse jeito? – Fala sorrindo. Safado.

— Seu maluco, você tem sorte, esse batom é daqueles de longa duração senão teria ficado todo borrado.

Quando chegamos ao nosso destino me deparo com uma casa imensa em um condomínio luxuoso. Caramba eu sabia que eles eram ricos mais agora minha ficha caiu finalmente. A uma variedade de carros caros logicamente estacionados enquanto um engravatado nos da às coordenadas de onde devemos estacionar. Bruno segura minha mão enquanto subimos a uma escada na entrada e quando aperta a campainha prontamente somos recebidos por uma sorridente senhora usando um uniforme.

— Meu menino como você está lindo e essa moça linda é a sua namorada? – Ela fala com uma voz alegre e Bruno a abraça sorrindo.

— Oi Matilde, como estão às coisas hein? Essa aqui é a Eduarda, minha deusa loira.

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