No alto (Cap 21)

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Segundouu ainda...

Chegamos no parque.

Compramos ingressos, ele no caso! Nathan disse que eu não tinha que pagar porquê foi ele quem convidou.

É o Píer de Santa Mônica.

Fomos pra borda do parque para vermos a praia.

— Eu acho essa praia linda demais. — digo observando.

— Eu também. Eu e Alice quando éramos pequenos, costumávamos vir aqui com a vovó. Alice quase se afogou no mar. — conta.

— Nossa, sério? — olho pra ele.

— Aham. Ela entrou no mar por desobediência e foi lá pra baixo! Só que a bonita não sabia nadar e não sentia mais a areia, aí foi quando começou a dar ruim. — explica.

— Meu Deus!E o que vocês fizeram? — pergunto.

— Eu tive que entrar. Trouxe ela já desmaiada. — respira fundo.

— Meu Deus. — digo surpresa.

Fomos no carrinho bate bate, tinha mais crianças do que jovens.

Comecei a sentir uma sensação estranha, mas sempre tentava ignorar a sensação.

Saímos e fomos comer um sorvete.

Vejo Daniel passar com uma garota, eles estão de mãos dadas.

O Daniel não estava namorando com a Kimberly? Não estou entendendo nada.

— Vamos na roda gigante? — Nathan diz animado.

— Vamos! — digo animada.

Fomos.

Não tem muita gente na roda gigante, as outras pessoas estão em outro lugares, tem umas 3 na roda provavelmente.

Sentamos e colocamos o cinto.

Começou a girar, eu e Nathan ficamos conversando.

Do nada o brinquedo começou a girar mais rápido e o pessoal lá embaixo começou a gritar.

— O que a gente faz??? — digo apreensiva.

— Se segura e vamos torcer pra que dê tudo certo. — Nathan segura a minha mão.

Respiro fundo e fecho meus olhos.

O brinquedo para.

— Meu Deus. — ouço Nathan falar pausadamente.

Abro meus olhos.

Estamos no alto e o brinquedo está parado.

É muito alto e isso acelera o meu coração.

Nathan olha pra mim.

— Se segura. — avisa.

Concordo com a cabeça.

Dois minutos depois a roda voltou a girar normalmente e o brinquedo parou com a gente lá embaixo.

Saímos e eu abracei Nathan lá fora.

— Eu estava com medo. — digo soluçando.

— Está tudo bem agora. — me tranquiliza.

— Isso foi somente uma amostra do que eu posso fazer. — Daniel se aproxima com a menina.

Olho pra ele com repúdio.

— Você poderia ter machucado a gente! — digo irritada.

— Não, o seu Deus ia te livrar. — debocha.

Os planos de DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora