Pesadelos e a Akatsuki...

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Acordo ofegante, com meu rosto molhado pelas lágrimas, provavelmente chorei enquanto sonhava.
O maldito sonho... Sonho não, pesadelo. Tenho esses pesadelos desde que Obito foi esmagado pela pedra. Mesmo depois de 17 anos, os mesmos pesadelos me atormentam, o amor da minha vida esmagado pela pedra. Kakashi com a mão no coração de Rin e Minato e Kushina mortos. Me deito novamente com a respiração ainda desregulada e fito o teto tentando pensar em qualquer outra coisa.

Me levanto indo até o banheiro de meu quarto e me olho no espelho, ver meus cabelos platinados me lembravam só dia que despertei meu poder, me lembravam dele...
Balanço a cabeça em negação pra esquecer aquilo e abro a torneira da banheira para tomar um banho gelado. A banheira enchia enquanto eu escovava meus dentes e lavava meu rosto.
Após alguns minutos desligo a torneira e começo a me despir, entro na banheira e ao entrar em contato com a água gelada meu corpo inteiro se arrepia. Vou entrando aos poucos para me acostumar, me sento na banheira e afundo minha cabeça na água, molhando meu cabelos, alguns segundos se passam e levanto minha cabeça e começo a me ensaboar enquanto pensava em algumas coisas. Tinha que fazer compras, a comida estava acabando e tinha que comprar algumas roupas novas. Não saia muito pelo fato de ser procurada por Konoha, pelo fato de ter matado alguns chonnins que me procuravam por ter roubado um pergaminho onde falava sobre o meu clã, que é um clã bem raro por sinal. Sou a única sobrevivente do clã após minha mãe assassinar todas as famílias do clã e depois se matar, deixando apenas eu, S/n 蝶(Chō) que significa borboleta em japonês. Ninguém sabe o porque de minha mãe ter feito isso, mas ela deve ter tido um motivo. Roubei o pergaminho com intenção de saber o porquê, mas não tinha nada além de detalhes do poder do meu clã.
O pergaminho tinha me ajudado bastante com meu poder mas não me ajudou com o que eu queria.
O emblema de meu clã era uma borboleta, não só pelo fato de o nome nome si ser borboleta mas também para representar a liberdade, nosso clã era muito livre e não tinha muitas regras, apenas uma, não trair seu clã, a regra que minha mãe quebrou.

Nós, do Clã Chō, tínhamos os sentimentos igual que os outros ninjas de outros clãs, mas, o único que nós mais sentíamos era amor, um sentimento muito forte nos olhos dos outros mas, no nosso clã era 4x mais intenso. O que sempre nos machucou, claro, pelo fato de as vezes amarmos pessoas que não sentiam o mesmo. Mas a sensação de borboletas na barriga era muito, muito mais forte que o normal. O que é incrível mas deixa uma cicatriz enorme quando não é recíproco. Alguns ninjas do meu clã, amaram a mesma pessoa por anos e anos, até falecerem.
Parando de pensar nisso, termino meu banho e vou até meu guarda-roupas, tentando achar algo que pelo menos combine. Visto a roupa;

(Finge que o "cinto" que tem na coxa dela é a bandana da vila da folha

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(Finge que o "cinto" que tem na coxa dela é a bandana da vila da folha.)

Pego dinheiro em minha gaveta e vou até a cozinha procurar algo para comer, acho cereal e coloco num pote com leite e como. Após isso pego minhas chaves, a máscara e saio de casa trancando a porta. Minha casa fica no meio da floresta. É muito mais seguro pra mim morar aqui do que em alguma vila. Ando bastante até chegar em uma vila qualquer, procuro alguma loja de roupas e começo a comprar tudo que preciso.

QUEBRA DE TEMPO.

Estou voltando para casa sem pressa, até finalmente chegar na floresta. Já é quase noite e está um ar meio frio.
Paro de andar quando ouço um barulho, seja quem for ocultou o chakra para que eu não possa senti-lo.

Me concentro e sinto alguém atrás de mim, em um movimento rápido largo as sacolas e prendo a pessoa na árvore, com o tronco encostado na árvore e segurando os braços da pessoa em sua costela. Pego rapidamente uma kunai que estava escondida na minha coxa e coloco no pescoço do desconhecido.

- Quem é você, e o quê quer comigo? - O olho de cima a baixo, está com um manto preto com nuvens vermelhas. Espera aí... nuvens vermelhas? - Akatsuki... - falo baixo.

- É, somos da Akatsuki. - Disse uma voz feminina atrás de mim, me viro rapidamente e solto a pessoa pelo susto.
Olho para a mulher que agora está em minha frente. Cabelos azulados, olhos âmbar, pele levemente pálida e os lábios rosados pelo frio, com um piercing no lábio inferior. Ela é linda... -Fique calma, viemos lhe propor uma coisa. Mas antes, meu nome é Konan e esse é o Pain.

O homem tinha cabelos ruivos, vários piercings, três no nariz e dois no lábio inferior. Ele tem nas duas orelhas. Bem bonito também.

- Me chamo S/n...

- Sabemos disso, e sobre a proposta... Queremos saber se você quer entrar na Akatsuki. - Pain disse.

- Não sei não. Tem algo que me convença a ir?

- Você terá uma casa, comida, e receberá salário. - Disse o ruivo.

- Eu já tenho tudo isso, então não, muito obrigada. - Dou um sorriso sarcástico e viro pegando as sacola do chão, ou alguns passos até Pain dizer algo.

- Tem certeza? Lá você terá companhia de várias pessoas, um parceiro para as missões. E você mora sozinha, sem ninguém. Vai mesmo querer viver essa vida de merda? Todos que você ama e amava, se afastaram ou morreram. Você está sozinha querendo ou não. - Paro de andar. - E eu tenho uma pergunta, você se culpa?

Droga, eles sabem de tudo. Me viro para eles novamente que estavam sérios.

- Não, eu não me culpo. - Eu estava mentindo? com toda certeza, mas, eu não iria dizer o que ele quer escutar. E até que entrar na Akatsuki não seria uma má ideia. - Nada que aconteceu foi minha culpa. E... claro. Eu aceito entrar na Akatsuki.

COLD - ᵒᵇⁱᵗᵒ ᵘᶜʰⁱʰᵃOnde as histórias ganham vida. Descobre agora