FELICIDADE TÊNUE (Livro 1)

Capítulo 7

- Depois se 8 sanduíches eu não vou mais caber nos meus vestidos.

- É só comprar outros - ele diz como se fosse óbvio.

Sorrio e limpo as mãos num toalha.

- Como você...

- Não pergunta isso.

- Tudo bem.

Um silêncio se insta-la.

- Foi assim que minha mãe ficou grávida de mim.

Ele engasga com o sanduíche e depois de 20 minutos e 4 copos de água ele se recupera.

- O QUE?!

- Shiiiii

- O que?! - ele pergunta em um tom mais baixo.

- Ela nunca falou é claro mas... Depois que eu cresci eu entendi os sinais.

- Oh, eu sinto muito Dria - ele põe a mão na minha e eu não controlo o impulso de abraça-lo.

Ficamos assim por um tempo, se eu eu pudesse ficava para sempre, ele tem um cheiro bom.

- Obrigada - enchugo as lágrimas que caíram - acho melhor eu... AI!

Uma dor latejante no meu pé me fez gritar e percebi que bati o joelho no pé da mesa e torci o meu pé.

- Não faz barulho sua louca!

- Eu torci meu pé seu idiota!

Em um único giro ele me pega no colo e me leva para o quarto.

Me põe na beira da cama e pega uma vela.

- O que vai fazer?

- Vou ver se é grave.

Ilumina meu pé para ver se tem algo mais mas foi só um torção.

Ele senta ao meu lado e começa a massagear meu pé.

- Eu falaria que não precisa mas isso está muito bom, pode continuar.

Ele sorri e revira os olhos.

Franzo o cenho diante da preocupação dele acho até... fofo.

Observo suas mãos trabalharem no meu pé e subo os olhos para os braços,  os músculos, admiro a veia pulsante no pescoço e chego até a boca. Quando chego nos olhos ele me observa e eu coro imediatamente.

Um sorriso se forma nos seus lábios.

Sinto sua não subi para minha canela e joelhos. Rapidamente sua mão está por baixo do meu vestido segurando na minha coxa.

Começo a queimar em lugares que eu nem achava possível.

Ele se deita lentamente sobre mim não tirando os olhos dos meus e tudo que consigo ver é puro desejo.

Eu não fazia ideia do quanto meu corpo o desejava.

Sua boca sua aproxima da minha e eu sinto seu hálito.

O beijo é suave e doce. Eu não sabia muito bem o que fazer mas como se ele soubesse disso foi me instruindo com os próprios lábios.

Nossa conexão está tão intensa que aos poucos o beijo vai se encaixando d se tornando mais feroz.

Passo minha mão pelos seus cabelos, enquanto ele tem a mão na minha cintura que vai subindo lentamente até os meu seios.

Seus lábios saem dos meus e vão direto para o meu pescoço. Todo meu corpo se arrepia freneticamente que eu não achava ser biologicamente possível.