EPÍLOGO I

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♡•°EPÍLOGO ~ 1/3°•♡

já separem o lencinho pra chorar muito, bjs gatinhes!

NARRADORA:
Doze anos depois...
🌈

Meredith e Addison ainda moravam na Califórnia, mas agora não dividiam um minúsculo quarto no campus da faculdade, tinham uma casa enorme, que fazia jus a seus planejamentos. Ainda eram como duas adolescentes apaixonadas, mas agora tinham responsabilidades, o trabalho e a pequena Luna Montgomery-Grey.

Addison se tornou dramaturga; Meredith pianista de sucesso. Dessa forma, ambas trabalham juntas, e com amigas que fizeram na faculdade, em peças teatrais. O casal, vez ou outra, por serem versáteis, se apresentavam em galerias de arte com seu projeto de instalação Música Visual. Onde utilizavam recursos artísticos provenientes das duas naturezas, criando a relação perfeita entres estes dois âmbitos.

Ambas fazem sempre questão de expressar que a música foi o que permitiu que se tornassem quem são no atual momento, e que seu amor pela arte era propulsor da felicidade e realização de suas vidas.

ADDISON:
🌈

Senti um peso considerável sobre meu corpo, acabando por me impossibilitar de realizar qualquer mínimo movimento de meus músculos, então abri meus olhos para descobrir do que se tratava. Mas a claridade que adentrava pela porta da varanda incapacitava-me de manter os olhos abertos — Meredith e sua mania de não fechar a cortina. Depois de alguns segundos piscando, consegui me acostumar com a claridade absurda que quase transformava o quarto em plena materialização do sol. Logo vi as duas em cima de mim.

Luna coçava seus olhinhos, aparentemente acordando, mas Mer ainda dormia.

— Bom dia, princesinha — sussurrei para minha filha.

— Bom dia, mommy — ela subiu devagarinho até alcançar minha bochecha para um beijo.

Luna havia tido pesadelos na noite passada, então veio dormir comigo e Meredith.

— Ei, mommy, o que acha da gente acordar a mamma com beijinhos? — ela propôs sorrindo largo e sapequinha.

Assenti para ela, sorrindo cúmplice. Contamos até três baixinho, e logo começamos a beijar Meredith por todo o rosto. Por ter o sono muito leve, não foi difícil fazê-la despertar. Então ela abriu seus belos olhos verdes e um sorriso gracioso também.

— Bom dia — disse rouco e arrastado.

— Bom dia, mamma — logo Luna começou a pular na cama — Mamma preguiçosa, dorminhoca.

— Uh, verdade. — brinquei dando um selinho em Mer — Dormiu bem, doce? — Entremeio meus dedos em seus fios loiros para ajeitá-los.

— Tirando o fato de que Luna me chutou a madrugada toda, sim — sorriu, sentando-se e esticando os próprios músculos.

— Mommy, mamma, eu tô com fome — cantarolou a pequena.

— Tem a quem puxar — alfineto Mer, que apenas me lança um olhar semicerrado antes de se levantar.

Sweet.Where stories live. Discover now