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O dia seguinte seria bem cheio e levamos bastante tempo para organizar nossa agenda. Mas krystian fez um ótimo trabalho.
Tinhas duas reuniões pela manhã com investidores que queriam rever as cláusulas contratuais. Nosso objetivo era simples, convencer eles a não romper conosco.
-No que está pensando? - krys perguntou.
Eu estava tão concentrada que não havia percebido que ele entrou na sala.
-No serviço - eu disse.
-Você deveria pensar mais em si mesma - ele disse se aproximando. - Você tem trabalhado igual uma louca nesses últimos meses, deveria namorar mais.
Ele sorriu, maliciosamente.
-Então vamos nos pegar - eu disse piscando.
-Eca - ele disse, fazendo sinal de vômito. - Você não faz meu tipo.
-Por ser linda demais? - eu debochei.
-Por ser mulher mesmo - ele mostrou a língua e pegou uma maça.
Krystian era o amigo gay que toda mulher queria ter e por sorte ele me encontrou chorando pelos cantos da empresa. Seu abraço se tornou meu refugio nesse tempo e não me senti tão sozinha naquela enorme cidade.
-Vamos? - ele disse ajeitando a roupa.
Aquele homem estava lindo. Vestia um short jeans com algumas correntes e uma camisa florida. Parecia um modelo de de loja.
Eu estava mais basiquinha, optei por um cropped preto e um short desfiado.
-Vamos - falei.
Ao chegarmos na entrada da boate, encontramos com yoon e seu marido.
Entramos juntos e nos sentamos em uma mesa próxima a pista de dança.
-Vou pegar algumas bebidas - Krystian falou, enquanto se levantava.
O rapaz sumiu em meio a multidão.
-Então, Sina, vai ficar dessa vez? - perguntou o marido da minha amiga.
-Não, se tudo der certo, semana que vem estou embarcando de volta para NY - falei.
Ele sorriu educadamente.
-E o que achou de lá? - perguntou.
-É bom, pena que não tenho meus amigos lá - eu disse.
-Tenho a solução perfeita para isso - disse yoon. - É só ficar por aqui.
Eu ri de seu comentário, mas fomos interrompidos.
-Pequena Sina - disse Charles, que sorria como galanteador.
