capítulo 8💌

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Ele se levantou, foi para o banheiro fechando a porta, ouvi barulho do chuveiro sendo ligado.
Resolvi levantar aos poucos, estou dolorida, meu corpo todo dói, arregalei os olhos ao ver o sangue na cama.
Me encolhi, querendo que ele saísse para que eu tome um banho e tire essa sujeira por fora, dentro não tem como limpar. Ele me violentou, sorriu com meu sofrimento, bateu, ninguém ouviu.
Julian ouviu meu desespero e isso o deixou mais excitado, abracei mais meu corpo o querendo proteger daquelas mãos nojentas e asquerosas que sem permissão me tocaram.
A porta do banheiro se abriu e ele me encarou com diversão maligna em seu olhar.
— Por um momento pensei que você não seria virgem. Isso seria um problema maior para você, pode acreditar que iria cobrar. — avisou indo até a cama. — Essa é a prova que fiz de você, minha, Barbara. Irei mandar para o seu pai, aposto que ele vai ficar orgulhoso de saber que não tive que te matar por não fazer o seu papel.
Ele puxou os panos da cama, saiu com aquele pano nojento do quarto.
Chorei desesperadamente correndo ao banheiro e ligando, deixando a água morna limpar meu corpo, aliviar um pouco da dor na minha boceta.
Sentei no chão, deixando a água cair toda em cima de mim, sussurrando desesperadamente para alguém me ajudar de alguma forma.
— Por favor, alguém que poça me ajudar? ALGUÉM? — gritei e o que tive de reposta foi o silêncio.
Nada.
Ninguém poderia e arriscaria ajudar uma garota que se casou com o chefe deles.
Sai do banheiro, vesti uma roupa confortável, minha barriga roncou, não comi nada, tomei apenas um copo de leite.
Tenho que comer pelo menos alguma coisa, um pão serve. Tentei abrir a porta e não consegui, ele me trancou aqui dentro, sem comida, bati na porta.
— victor! Me deixa sair! Victor! Estou com fome... — sussurrei a última parte.
Bati desesperadamente na porta, mas ninguém falava nada, nem ele apareceu para me bater ou brigar comigo.
Sentei no chão olhando para a porta fixamente.
Cansada eu deitei naquele chão, sentindo fraqueza, fome, meu corpo dolorido e nada de um possível alívio para mim.
O dia foi terminando e a noite chegou, ninguém apareceu naquele quarto, chamei e não tive resposta.
Fiz um esforço para sair do chão quando a porta do quarto foi aberta por ele, marcas de beijos em seu pescoço chamaram minha atenção.
Ele deveria ter ficado nesse lugar, escolhido uma das prostitutas que tem para sua disposição e não arrancado da minha família uma garota que não queria casar com ele.
— Esqueci de você.
— Eu estou com fome e sede.
— Se vire e não me perturbe, quebre alguma coisa e terá problemas. — ameaçou passando por mim. — E não chore na minha frente, odeio sua cara quando chora. Ela me irrita e você não vai gostar de me ver irritado de novo.
Sai do quarto olhando essa mansão, estou com medo de dormir ao lado dele.
Medo de ficar sozinha nessa casa.

Princesa da máfia💌 (babictor) 1TemporadaOù les histoires vivent. Découvrez maintenant