controle remoto

1.2K 116 168
                                    

Quem dera, se a gente tivesse o controle remoto da vida
Quem dera, se Deus me emprestasse
O poder de voltar no momento da briga
Eu não brigava nunca mais
E a gente viveria em paz.


LUA

Me olho no espelho e respiro fundo arrumando o meu delineado que estava torto, as meninas tinham me chamado para ir em uma balada com elas, desde que Maitê nasceu eu não ia para uma balada e muito menos ia para algum lugar sem o Bruno, então estava me sentindo muito bem com isso, afinal ele nunca parou a vida dele, muito mais quando voltamos para o Brasil e ele se juntou com a diretoria. Nós dois não estávamos totalmente bem desde a nossa briga, eu apenas respondia o que ele perguntava para mim, e falávamos sobre a Maitê, eu estava magoada ainda, e precisava de um tempo, por esse motivo quando falei que iria sair com as meninas ele não fez a melhor cara mas também não disse nada, sabia que as coisas só iriam piorar.

Depois de totalmente pronta, vou para sala e vejo Bruno brincando de boneca com Maitê, ele fazia uma voz fina parar fingir que era a boneca falando e era muito fofo e engraçado, minha vontade era de tirar a minha roupa e me juntar com eles.

– Eu estou indo. – Falo para que ele perceba que eu estou presente, ele me olha de cima a baixo e apenas concorda com a cabeça.

– Você vai dirigindo?

– A Gattaz está vindo me pegar.

– Tudo bem.

– Vocês vão ficar bem?

– Claro que vamos mamãe. – Maitê fala abraçando o pai pelo o pescoço e eu sorri mandando um beijo para ela e saindo de casa.

Caminho até o quarto e Gattaz abre a boca quando me vê.

– Está se achando a gostosona? Parabéns porque você está mesmo. – Ela fala e eu começo a rir.

– Você que está maravilhosa amiga.

– Tudo certo aí? Ninguém surtou? – Ela se refere a Bruno e eu nego com a cabeça.

– Deve ter surtado internamente, sei lá.

– Melhor assim.

– Mandei mensagem para o meu amigo, o Gui, ele vai. – Falo alegre e ela sorri.

– Rosamaria disse que chamou alguma das meninas também, acho que chamou o Doug.

– Sério? Ele não falou nada pra mim.

– Eu acho que chamou, não tenho certeza.

Ficamos conversando durante o caminho enquanto eu troco algumas mensagens com Doug que disse que tinha acabado de chegar, a balada não era tão longe e como não estava tão trânsito, chegamos rápido.

– Meu Deus amiga, você está maravilhosa. – Doug fala segurando minha mão e fazendo eu dar uma voltinha, eu sorrio abraçando meu amigo.

– Obrigada meu amor, estava com saudade de vocês.

– Oi amiga. – Rosamaria aparece e eu a abraço.

Aos poucos começamos a nos enturmar e se divertir, já tinha tomado duas latinhas de cerveja, e sai para esperar Gui que estava chegando, meu melhor amigo quando me viu veio correndo me abraçar.

– Eu nem acredito que você largou o plantão pra vir se divertir, estava com saudade de sair com você.

– Ai Lua, como está difícil esses plantões, Davi que seria difícil mas não sabia o quanto difícil seria.

penhasco | bruno rezendeWhere stories live. Discover now