Eu me tornei tia da protagonista

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Ponto de vista do Claude:

Chato.

Entediante.

Não aguento mais isso.

Claude: Félix, vá chamar Dandara, diga que quero uma audiência.

Félix: Sim majestade mas sobre o que se trata?

Félix: Sei lá, inventa alguma coisa, eu só quero ver ela.

[...]

Claude: Entre!

Dandara: Bençãos e glória sob o sol do império Obeliano.

Ela continua linda hoje.

Claude: Seja rápida.

Dandara: Trouxe o orçamento do palácio de esmeralda que você pediu.

Claude: Vejo que não a nada do orçamento destinado a você.

Dandara: Já tenho o suficiente majestade.

Claude: Não é isso que essas roupas velhas e simples me dizem

Ela acha que eu deixaria que ela saísse usando roupas tão simples assim, vou chamar um alfaiate ao palácio para fazer roupas sob medida.

Claude: Separe um pouco do orçamento pra você, não é como se eu tivesse paciência de lidar com essa sua atitude toda vez

Dandara: Claro majestade, muito obrigada, com sua licença

Claude: Ainda não

Não faz muito tempo que eu a vi mas eu já estava sentindo falta do cheiro dela, eu quero tocar na sua pele, tocar em você Dandara.

Me levantei e me aproximei dela.

Dandara: O que deseja majestade?

Ela está corada, fica mais linda desse jeito. Ela abaixou a cabeça quando me aproximei mais.

Deslizei minha mão até o queixo dela e levantei a cabeça para que ela olhasse pra mim.

Quero olhar nos seu olhos, que são tão lindos e dizem tanto sobre você.

Ponto de vista de Dandara:

Por que ele está agindo assim?

Está tão perto, tão perto.

Eu ainda não tô pronta pra isso.

Ele aproximou o rosto do meu, ficando a pouco centímetros.

Badum! Badum! Badum! Badum!

Fechei meus olhos em reflexo a essa ação.

Por que ele ainda não fez?

Quando abri meus olhos, ele me observava.

Claude: Pode sair.

Eu sou uma piada pra você Claude?

[...]

Que atitude foi essa? Ele enlouqueceu?

Caminhei até o jardim mais distante, lá é onde minha árvore favorita está.

Me encostei tentando recuperar o fôlego.

Ouvi um passo de galho se quebrando, será que ele me seguiu??

Anastácius: Oi Minha Lady

Dandara: Como você está aqui? Essa é uma propriedade real.

Anastácius: Se está aqui depois de tantos anos, é por que ainda se lembra de tudo, não? Ainda se lembra de mim.

Dandara: Não sei sobre o que está falando Milord.

Ele carregava um lírio, é a flor que costumava me dar quando éramos crianças.

Anastácius: Isso é pra você, você se lembra? Amor eterno...

Eu não tenho palavras nesse momento, como devo responder, aah eu preciso, preciso saber seu nome.

Dandara: Qual seu nome?

Anastácius: Pode me chamar de Cius, a lady se chama?

Dandara: Sou Dandara.

Anastácius: É um prazer te conhecer.

Ele se aproximou de mim e me deu um beijo na testa, além disso fez carinho no meu rosto.

Badum! Badum! Badum! Badum!

Aí esse coração fraco e irritante.

Dandara: Por acaso já temos esse tipo de relacionamento?

Anastácius: Talvez Lady Dandara, espero te ver novamente em breve.

Ele saiu e o vi sumindo entre as folhas do jardim, por que o dia está tão esquisito hoje?

Esse lírio que ele me deu, significa amor eterno, era o que costumava me dar quando éramos crianças.

Por que me sinto tão triste assim? Abracei aquela flor e muitas memórias boas me invadiram.

Não imaginei que depois de tudo e ainda teria um lugar no meu coração.