III

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                                         ᛭          

Eram por volta das 11:46 da manhã, Seok no caminho pra casa, estava satisfeito com o que fizera hoje.

E mais uma vez, O Cão se pegava pensando no garoto.
A imagem doce, não saíria de sua mente nem mesmo depois de uma foda, simplesmente hipnotizante.

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Enquanto isso, na casa de Taehyung, o caos tomava conta da residência.
Podía-se ouvir loças e objetos de vidro, caindo sobre o chão.

- Como ousas abrir a porta da minha casa para aquele homem!? — O velho berrou furioso aos ouvidos da mulher.

Leia em total confusão com sua mente, se perguntava o que fizera de tão errado, para ser repreendida daquela maneira.

Pobre mulher.

Taehyung, encontrava-se encolhido no canto de seu quarto, sentado sobre o chão, envolvendo suas pernas com os braços, tampando metade do rosto. O puritano ouvia, por mais que não quisesse,o que o "pai" dizia e fazia para a mãe.

Encostado com o rosto, sobre a parede branca, Taehyung só pensava em descer e ajudar sua mãe, mas se o fizesse, acabaria piorando a situação.

Mas tinha um lado bom naquilo tudo, repentinamente, vinham fleshes em sua mente, o lembrando desta manhã, quando um desconhecido ao seus olhos, veio a sua casa.

Um sorriso ladino pôde surgir em seu rosto.

Por um momento, se sentiu bem em lembrar de algo.

Os olhinhos avelã, estavam marejados de lágrimas, pôs-se a cair uma, quando ouviu o barulho dos pés de alguém, pisando firme nos degraus de madeira escura.

Logo a porta bege fora aberta de maneira agressiva por Algusto, então pôde-se cair as lágrimas salgadas sobre a pele clara do garoto.

- Você conversou com aquele verme também Taehyung?! — Berrou aos ouvidos do menor o puxando pelo braço.

- Não papai! Pare por favor! Está me machucando! — O garoto pedia e pedia, deixando as lágrimas escorrerem por toda a extensão de sua pele.

O velho o puxou fortemente por um dos braços do puritano, o forçando a descer os degraus.

O jogou nos braços da mãe que estava de bruços sobre o chão desmaiada.

A mesma possuía vários hematomas roxos e vermelhos pela extensão de seu corpo,um pouco de sangue escorria por uma de suas narinas, o garoto chorava e sacudia a mãe em busca de qualquer movimento da parte dela.

Não havia respostas.

Sempre era assim, por mínima que fosse as coisas que ambos fizessem, errados ou não, sempre passavam por esse tipo de situação.
E para proteger Tae de tais coisas que o marido fizera, Leia acabava ficando mais e mais machucada.

Até que ela pôde abrir um pouco os olhos, Taehyung ficou alíviado por saber que a mãe estava consciente, logo a ajudou a sentar, e lhe deu um forte abraço.

O homem com fogo nos olhos, tremendo de raiva, pôs-se a pegar o garoto novamente a força, o tirando dos braços da mãe, e o levando para o quarto do menino.

- Como forma de castigo, lhe dou até amanhã para decorar todos os Salmos! Não me faça ter que lhe privar da escola Taehyung! — O velho berrou, segurando o puritano pela camisa, o forçando a sentir seu hálito alcoólitro.

NO COLO DO DIABO | vhopeWhere stories live. Discover now