18. Voltando para a Toca

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S/n Pov:

Acordo com batidas na porta, mas eu não me importo, acabando por deixar a pessoa bater até se cansar.

De qualquer modo, essa pessoa me acordou, além de que pelo visto, ainda é de manhã...

Me levanto calmamente da minha cama, ouvindo os pássaros pela manhã, comemorando os pequenos raios solares que começavam a raiar pelo céu, refletindo no vasto campo.

Vou ao banheiro fazer minha higienes matinais, lembrando da missão dada para hoje.

Orochimaru...

Pelo menos algo de bom eu vou conseguir dessa viagem, até aquela cobra; Vou ver ele, se ele está bem.

Saio do banheiro, voltando para a cama.

A missão seria pela tarde, então não tem nenhum motivo que me obrigue levantar agora, ou seja... Posso usufruir desse curto tempo de paz e silêncio sem interrupções.

Pego um livro que eu já estava lendo, fazendo-me folhear algumas páginas para chegar na qual eu havia parado.

Mistério/Suspense.

A vida já é trágica demais para me iludir em histórias românticas, das quais eu irei ansiar pelo encontro de dois jovens que vão desenvolver algum laço afetivo, e de uma maneira ou de outra, tudo vai ir perfeitamente bem e com a felicidade transparecendo do rosto de ambos, enquanto de repente algo trágico acontece. Uma traição, uma mentira, um segredo...

Após isso uma terrível discussão acontece, os separando; Fazendo com que tentem seguir a vida, sem olhar para o passado, deixando suas memórias e momentos, guardados em um espaço da sua alma e os trancando lá. Ambos conhecem pessoas diferentes, que dariam tudo por elas, mas elas estão presas a seu antigo amor, que categorizam como "o verdadeiro amor", aquele que pelos olhos dos outros é inesquecível.

Ambos voltam a se falar por algum motivo, e ficam juntos no final. Ou em um final alternativo, escrevem uma carta, ou fazem uma despedida dramática, tentando ir para caminhos diferentes... Terminando sempre com aquela maldita frase:

"Eu nunca vou te esquecer, lembre-se disso".

Patético.

Já sofremos demais com a nossa vida para sofrer por um amor hipotético e inexistente que algumas histórias nós iludem a ponto de pensarmos que ele existe.

O mistério não.

Ele mostra a verdade, o quão ganancioso e petulante é a ambição humana. Pondo a prova o caráter das pessoas ao seu redor, além de sua lealdade.

Uma fincada nas costas pela pessoa mais inesperada.

Isso é real.

A dor é real, o sentimento é existente em ambos os mundos.

Diferente do amor, que nos faz acreditar em mentiras cegamente, nos preenchendo com uma falsa alegria, e esperança de podê-la um dia, sentir em seu nível máximo...

Fica a seu critério qual seguir.

Um mundo de mentiras.

Um mundo de verdades.

As mentiras são doces.

A verdade é cruel.

Mas a partir do momento em que a mentira cai por terra, ela mostra uma verdade pior ainda.

Então, qual escolheria?

—S/n: Oh está ficando estranho de novo... Eu deveria parar... — meus olhos estavam fixados em uma parte aleatória do meu quarto, com um olhar vazio, mas com uma mente cheia —.

Segredos a Serem Revelados (Obito+Leitora)Onde histórias criam vida. Descubra agora