Capítulo 31

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🩸Bárbara🩸

Coloco a calça e o moletom mais quente tenho .

Não preciso de ninguém, sou bem melhor sozinha .

Depois que meu pai me trouxe pro quarto foquei em bolar um plano .

O casamento é amanhã a noite , o meu e o do Victor.

Vamos casar no mesmo dia só que com pessoas diferentes.

-EI-grito perto da porta- quero ver minha mãe, preciso falar uma última vez com ela antes de ir pra Alemanha.

A  um burburinho entre os guardas na porta. Demora uns três minutos para eu escutar o nome do meu pai .

Provavelmente ligaram pra ele pra perguntar .

— 20 minutos - o segurança diz abrindo a porta - e não tente gracinhas , aquele quarto tem o dobro de seguranças na porta .

Sigo eles até a última porta do outro lado do corredor

— oi filha - ela sorri , olho pro seu pé algemado

— privacidade- peço e eles assentem saindo

— filha sei que não fui a melhor mãe ...

— cala boca, nada que você diga vai justificar - vou até a sacada

— o que você vai fazer ? - ignoro

Subo ficando em cima da grade da sacada

— você tá louca menina, desce daí

— antes de ir, só quero dizer que você é uma mãe de merda

Viro pra frente vendo a piscina

— odeio você - digo antes de pular .

Meu coração acelera e  o medo toma conta e se eu cair fora ?

Meu corpo entra em contato com água gelada, subo até a superfície recuperando o ar.

Não dá tempo de pensar, saio da piscina e corro em direção ao portão dos fundo.

Olho pra trás e vejo dois seguranças na sacada, já perceberam .

Meu corpo cai com tudo no chão, tudo dói, sei que tem um segurança atrás de mim

— coopere senhorita Passos - olho pro seu braço que está na minha frente

Foda-se mordo com toda a força que tenho

— filha da puta - ele se joga pro lado, tento levantar mas ele segura minha perna, viro meu corpo um pouco acertando a cara dele .

Me levantando e dou um chute no rosto dele fazendo com que o próprio desmaie .

Tiro a arma da sua cintura e engatilho antes de voltar a correr .

— parada aí - um dos guardas no portão diz

São três ao total, um é o motorista e os outros dois seguranças todos com a arma apontada na minha direção, dou mais um paço a frente

— PARA

— vocês não podem atirar  em mim, mas eu não  me importo em atirar em vocês .

— não preciso de arma -o mais alto diz

— posso acabar com vocês três numa boa mas tô sem tempo - miro no joelho de cada um e atiro .

Antes de sair pego a chave do carro no bolso do motorista e esvazio a carteira de outro cara  e pego um celular

— tá me roubando ?

— talvez- bato com a arma no rosto dele .

Abro o portão e vejo a SUV  preta .

Preciso dar o fora daqui mas como vou sair do país sem documento?

Acelero o carro e digito o número no telefone

— alô ?

— Dacruz sou eu preciso sair do país agora

— Babi ? Você tá na Rússia? - murmurei um"sim"

— preciso sair do país, Ph armou pra mim quer que eu me case amanhã com o Goes

— vai voltar pra Itália ? Quer que ele ligue pro Victor?

— não liga não , ele sabia.

— filho da puta, vai pro local que você pousou quando chegou. Vou arrumar um jatinho

Olho pelo retrovisor e vejo dois carros me seguindo

— rápido Leandro, bem rápido

— se cuida - ele desliga

Acelero o carro, tentado despistar os seguranças

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