20. A Flor da Pele

10.2K 1.3K 4.9K
                                    

ATENÇÃO AQUI: Eu vi muita gente comentando sobre os diretores da Castelobruxo, principalmente a frieza da Inês e o fato de eles serem super insensíveis e pensar só no bem da escola. Acho que vocês estão esquecendo que ela é UMA ENTIDADE. Ela é A CUCA. ELES SÃO ESPÍRITOS. São literalmente para pôr ordem na escola e não melhores amigos. 

Eu disse para não associar isso aqui com Hogwarts e Acampamento de Férias ou Verão, e é exatamente o que estão fazendo. Eles agem por proteção. Eles morrem por ser quem são! Eles são assim por MEDO e principalmente por SOBREVIVÊNCIA. Mais para frente vocês vão entender o porquê de serem tão rígidos assim. 

Não esqueçam: ELES SÃO ENTIDADES E NÃO HUMANOS. Eles não tem sentimentos. Eles personificam o máximo que podem, mas não sentem. Não a xinguem com nomes como puta, vagabunda e derivados porque eu vou bloquear. Isso é inaceitável e rude! Ela só está fazendo o papel dela: proteger a escola. Entendidos?

ENFIM, OBRIGADO PELOS 500K EM HADE!!!

Leiam com "Bored - Billie Eilish"

Boa leitura, y'all. 


Os batimentos cardíacos pareciam engolir o silêncio que tinha no quarto enorme e repleto de pinturas louváveis. O suor descia lentamente inundando a camiseta cinza junto com a fronha de linho, se embolando dentro das cobertas grossas.

Os dedos totalmente desconexos e sendo repuxados, apertando o travesseiro como se fosse uma doce lembrança de que estava ali. De que estava sonhando e nada daquilo era real.

De modo bizarro, o material encostava como brasa quente na pele sensível e os resmungos podiam ser ouvidos baixinhos, bem lamuriosos. As orbes verdes lacrimejavam singelamente, um toque suave de que era intenso. Tudo pegava fogo.

Sua mão direita levou uma puxada brusca, acordando-o do sonho que na visão de Potter poderia ser um pesadelo bem problemático.

Encarou os azuis preocupados e analíticos, a expressão sonolenta e os olhos inchados de Malfoy.

— Outro pesadelo? — perguntou o loiro.

Harry mordeu a língua para não contar que envolvia a boca de Draco em lugares inapropriados.

Não entendia seu corpo. Muito menos o calor que o consumia.

Por fim, assentiu levemente.

— Você está queimando — suspirou Draco. — Vem cá.

— Como?

— Vou te ajudar a abrandar — explicou paciente. — Deita aqui.

Harry ficou muito receoso, mordendo os lábios ponderando se era uma boa ideia. Se realmente pudesse machucar Draco.

— Relaxa. Você já ficou comigo várias vezes perto. Não vai me machucar — acalmou Malfoy quando viu o conflito nos olhos verdes. — Não posso mais te ver sem conseguir dormir direito. Deita aqui.

— Tem certeza?

Draco apenas levantou as sobrancelhas, como uma clara ordem.

Harry suspirou, chutando o lençol e indo a passos lentos até a cama ao lado da sua, entrando na coberta e ficando de frente com o rosto que parecia refletir.

A respiração quente de Draco encostava em sua face e ele sorriu mínimo, recebendo os olhos azuis tempestuosos de volta.

— Me dê sua mão.

O moreno deu a mão direita, sentindo quando os dedos frios o circularam, acalmando o suor e o seu corpo febril. Era uma sensação imensa de alívio.

Elementais e o Herdeiro de Godin | DRARRY (HIATUS) Where stories live. Discover now