A Mui Antiga e Nobre Casa dos Black

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— Apesar da relutância de Minerva em que vocês façam parte da Ordem, espero que entendam a importância e o sigilo que devem dar a tudo que saberão daqui para a frente... — Explicou Dumbledore, enquanto observava os 4 jovens em sua frente. Todos mantinha suas varinhas em punho, obedecendo uma ordem do velho bruxo. — A partir de hoje, quero que mantenham a discrição... Para que ninguém simpático à metodologia de "Você-sabe-quem", suspeite de nossas intenções... Certo?

— Certo... — Responderam em uníssono.

— Excelente! Estão todos liberados, menos o senhor Lupin, e o senhor Potter... — As barbas longas tocaram o chão assim que ele sentara atrás de sua escrivaninha.

Remus e James ficaram um ao lado do outro, enquanto Sirius e Peter saíram para fora da sala. Mesmo que a vontade de Sirius fosse ficar e escutar tudo atrás da porta.

— Remus, quero que venha ao meu encontro amanhã a noite... Quero lhe ensinar alguns feitiços que lhe serão úteis daqui para a frente... — Avisou o diretor para a empolgação do jovem que não pode deixar de esboçar um sorriso. — Está liberado...

— Obrigado diretor Dumbledore... Boa noite... — Remus deixou a sala logo se dando de encontro com Sirius que o aguardava na metade da escadaria.

— Pronto, agora que estamos a sós... — Dumbledore sorriu e se levantou de seu acento, ficando a frente de James, para que pudesse lhe ver.

— Algo que o senhor queira me ensinar também? — Não sabia e não entendi por que tal aproximação vinda do homem. Tanto que até mesmo o deixará constrangido por pequenos instante.

— Não, não há nada para ensiná-lo ainda... Na verdade iremos falar de Regulus... — Dumbledore parecia premeditar algo dentro de sua mente. — Ele será peça imprescindível para derrotarmos Voldemort...

— Como? — James não havia entendido muito bem oque Regulus poderia ter haver com a ordem. Já que momentaneamente ele se encontra no outro lado, mesmo que não fosse mais de sua vontade estar ali.

— Você não faz ideia mesmo, senhor Potter?— Dumbledore o encarou profundamente e James, observando no fundo dos olhos azuis entendeu qual eram suas intenções.

— Não! Eu jamais colocaria o Regulus em risco! Se Voldemort souber que ele está do nosso lado ele vai matá-lo!

[•••]

— Você provavelmente cairia morto sem saber de onde teria vindo a maldição da morte... — Regulus tentava exemplificar por que seria uma péssima ideia James ir visitá-lo em sua casa nas próximas férias. — Além do Monstro que não te deixaria em paz...

— Ah... Mas eu não queria ficar longe de você todo esse tempo... Claro, que eu sei que a minha falta vai ser difícil de suportar... Então por isso queria lhe dar o prazer da minha companhia... — O tom convencido de James cativava o caçula dos Black, que sorria como nunca tivera sorrido. — O monstro vai me amar...

— Eu nem vou lembrar de você durante as férias... Eu vou estar lindo e belo, sendo paparicado pelos meus pais, enquanto... — Regulus lembrou-se de Sirius e sentiu um pequeno nó na garganta, oque fez a intensidade da sua voz minguar. — O monstro vai estar cozinhando... Você acha que o Sirius sente falta de casa?

O jovem Potter desviou seu olhar do garoto e fitou o horizonte do jardim florido da escola. Ao fundo, alguns pássaros contavam alegremente. Enquanto a paisagem do outono começava a dar as caras, amarelando boa parte das plantas.

— Não, neném... Ele já é suficientemente feliz com a minha família... Mas tenho que  admitir, muito da mágoa dele é ciumes... — O tom de seriedade não fazia bem para James. — Sirius fez a melhor escolha quando abandonou seus pais... E...

Teach Me - JEGULUSOnde histórias criam vida. Descubra agora