Demostração

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                           CAPÍTULO 06

              Eleanor


De todas as submissas que teve, Pietra com certeza fora a mais difícil de terminar. Eleanor não podia esconder a decepção em sua face, ao ver o quão ridícula a submissa foi a minutos atrás com a sua secretária.


— Levanta do chão agora Pietra! - pediu furiosa — Esta é a última vez que peço educadamente - avisa ajeitando seus cachos.

— Por favor, eu não quero terminar! — suplicou aos soluços quando se levantou.

— Nosso contrato foi apenas de 2 meses para nos conhecermos. E os meses se passaram e agora eu não quero mais — a empresária tentou ser o menos grossa possível — Então eu vou pedir pela última vez que assine a droga do contrato — seu tom de voz se elevava a medida que falava.

— Eu quero mais! — gritou como uma criança mimada

— E eu não quero mais você! — foi rude — Agora assina! — entregou a caneta na mão de Pietra.

— Você vai se arrepender! —  avisou ao assinar brutalmente o contrato — Nunca irá encontrar uma submissa tão completa como eu! — gabou-se e se retirou de sua sala como um furacão, jogando por último um vaso decorativo ao chão.


A empresa já estava praticamente vazia e o relógio marcava 16h07 da tarde, Eleanor respirou profundamente e se jogou na cadeira novamente, finalmente relaxando. Assinou numa linha logo abaixo de Pietra, finalizando definitivamente o contrato, agora estava livre novamente sem ninguém para a impedir de fazer o que estava em mente.

Diferentemente das outras noites, a mulher dormiu muito bem e acordou de bom humor.

Eleanor estava feliz?

Fez sua higiene matinal, tomou um bom café da manhã, se arrumou sem pressa alguma e finalmente seguiu em direção ao aeroporto, aonde sua assistente já estava esperando. Lizandra estava com um vestidinho verde creme e seu cabelo preso em um rabo de cavalo, acompanhada de uma pequena mochila nas costas. Estava linda como sempre.


— Bom dia, Eleanor — saudou cortês — Dormiu bem? — agora ela estava sendo debochada.

— Bom dia, Liz — puxei minha modesta mala para perto — Dormi muito bem obrigada, e você?

— Bem também — respondeu e começou a me guiar para dentro do aeroporto — Nosso vôo sai daqui a trinta minutos — relatou inquieta, enquanto entrelaçava seus dedos uns com outros repetidamente.

— Está tudo bem? Parece aflita — Eleanor notou, estendendo uma garrafinha de água, que comprou mais cedo de um vendedor ambulante.

— É que é minha primeira vez andando de avião — confessa, fazendo sua chefe soltar uma risada compreensiva.

— Relaxa vai ser rápido, em no máximo 20 minutos já estaremos em terra firme novamente — tenta relaxa-la. Lizandra ficava adoravelmente fofa corada.

O vôo fora tranquilo, tirando a parte do surto de Liz ao entrar no avião e começar a fazer uma oração super nervosa e desajeitada.

— Deus...por favor, me deixa chega viva do outro lado — juntou as mãos em apelo — Eu preciso cuidar das minhas irmãs e ainda ficar rica... e eu também — começou a sussurra para que ninguém escutasse o que foi meio impossível, já que Eleanor estava bem ao seu lado — Não posso morrer virgem, então por favorzinho me deixa viver tá bom?


Ok. Aquela última parte deixou Eleanor desconcertada. Lizandra ainda era virgem? – um misto de felicidade e surpresa a invadiu. Não sabia se foi por descobri que a mesma nunca havia sido tocada por outra pessoa ou por está satisfeita com a informação.


Save Me (Romance Lésbico) - REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora