O Despertar

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Marcos ia na cidade uma vez ao mês para ficar sabendo sobre o que estava acontecendo ao seu redor. Um dia desses ele ouviu uma mulher falando para um homem sobre uma tal "guerra sobrenatural", em que os vampiros , lobisomens e bruxas queriam eliminar todos os humanos do mundo, e que essa "guerra" já havia começado.
Marcos procurou mais informações sobre essa tal guerra e infelizmente ele descobriu que era verdade. No mesmo dia que ele descobriu, quando ele ligou a TV viu o noticiário que estava falando sobre as misteriosas mortes que estavam acontecendo. Algumas das vítimas estavam com marcas de mordidas no pescoço, outros estavam com os corpos em pedaços como se algum animal selvagem estivesse os atacado e os outros estavam com seu sangue todo pelo chão e quase nenhum sangue em seu corpo, mas sem nenhum arranhão.
Ele resolveu esperar mais dois dias, se a situação não amenizá - se ele iria despertar os "Peculiares", como ficaram conhecidos pelos Híbridos e Lendários depois que foram congelados. Então dois dias se passaram e a situação só piorou. Não eram mais poucas mortes, eram CENTENAS de mortes todos os dias.
 Sem outra saída Marcos tira a espada de Alexander do local onde ele havia guardado e vai em direção ao porão, onde as cápsulas estavam.

Ele começa pelos Híbridos colocando a espada em cada uma das cinco cápsulas por trinta segundos, depois ele faz o mesmo com os Lendários

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Ele começa pelos Híbridos colocando a espada em cada uma das cinco cápsulas por trinta segundos, depois ele faz o mesmo com os Lendários. E então ele abre todas as cápsulas e liga o aquecimento no porão. O gelo estava derretendo.
Duas horas depois todo o gelo havia derretido, era só esperar os jovens acordarem. Mas Marcos não sabia como ele daria a notícia para aqueles jovens que eles ficaram congelados por três séculos. E pior, que todas as famílias haviam morrido.

P.O.V  MARCOS

Dez jovens, dez decepções, dez corações partidos, dez jovens sozinhos, dez sonhos destruídos...
-- Aí!.... Minha cabeça!

P.O.V  VERÔNICA

Resmungo enquanto levanto e sinto a dor me atingir como uma avalanche.
Quando eu olho ao redor e percebo que estou em um caixão, quase me desespero mas lembro do plano ridículo do Kyo.
Beatriz: Onde eu tô?
Minha melhor amiga, Beatriz, levanta perguntando.
Então eu olho ao redor e todos que foram envolvidos nesse plano maluco estão acordando. De repente eu ouço uma voz profunda e familiar do meu lado esquerdo.
Arthur: No porão imundo do Kyo.
Daya: Então não foi um pesadelo?
Jake: Se estamos aqui, é óbvio que não.
Olho para o Jake e só então percebo a presença de um homem de cabeça baixa, então pergunto
Verônica: Quem é você? E onde está o Kyo?
Sofia: Onde o meu pai está? A gente tinha combinado de procurar a minha mãe. Ou pelo menos, pistas de onde ela está.
O homem levanta a cabeça e engole em seco. Então saio do caixão e, por fazer esse movimento brusco, fico tonta e sinto que vou cair. Mas então...

P.O.V  ARTHUR

Estou de pé a alguns segundos e então olho para a Verônica que, ao que parece, vai cair. Sem pensar duas vezes, me coloco atrás dela e seguro sua cintura. O ar ao redor dela é puro, provavelmente por ela controlar o elemento do ar.
Verônica: Obrigado... Eu estou bem você já pode me soltar.
Então retiro as minhas mãos da cintura dela, mas não me afasto. Já que ela ainda pode cair.

P.O.V  VERÔNICA

Me reequilibrando, dou três passos a frente e continuo olhado para o homem.
Verônica: Vou perguntar mais uma vez, quem é você? E onde está o Kyo?
O homem levanta a cabeça engolindo em seco, então ele fala com uma voz vacilante
Marcos: Eu sou o Marcos. E o Kyo... Ele... Ele não está mais aqui.
Emma: Como assim ele não está mais aqui? O que aconteceu?
Sofia: Eu quero ver a minha família. Onde eles estão?
Tom: Porquê só você está aqui? Onde estão os outros?
Quanto mais perguntas são feitas mais o homem fica nervoso. Então resolvo fazer a pergunta principal.
Verônica: Nós ficamos congelados por quanto tempo?
Todos ficam em silêncio e encaram o homem. A expressão dele é um misto com todos os sentimentos negativos, e isso me assusta.
Arthur: Responda! Quanto tempo nos ficamos aqui afinal?
Ele abaixa a cabeça novamente engolindo em seco, e então com uma voz vacilante ela fala
Marcos: Três... Três...
Ele não consegue concluir a frase.
Beatriz: Três dias?
Marcos: ... Não ...
Liam: Três semanas?
Marcos: ... Não ...
Sofia: Três meses?
Marcos: ... Não ...
A cada não que ele fala a vacilação em sua voz aumenta, e o nosso nervosismo também.
Arthur: Nós ficamos congelados por TRÊS ANOS?!?
Marcos: ... Não...
Um silêncio horripilante se arrasta pelo porão até que resolvo quebra - lo
Verônica: Nós.... Nós... Nós ficamos congelados por três.... Três séculos?
Pergunto esperando que ele diga não novamente. Mas então ele diz com uma voz tão vacilante que se torna quase um sussurro
Marcos: ...... Sim.

CONTINUA...

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⏰ Last updated: Sep 29, 2021 ⏰

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