𝑶𝒃𝒔𝒆𝒔𝒔𝒊𝒐𝒏 - 𝑺𝒒𝒖𝒊𝒅 𝑮𝒂𝒎𝒆

𝐶𝑎𝑝 4

𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑣𝑜𝑐𝑒̂𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎̃𝑜, 𝑚𝑒𝑢𝑠 𝑎𝑛𝑗𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠?
𝑎𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑖𝑡𝑒𝑚 𝑎 𝑓𝑖𝑐 𝑒 𝑏𝑜𝑎 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎<3

𝐵𝑒𝑖𝑗𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝐻𝑜𝑛𝑒𝑦♡︎🍯

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Junto a Ali, Sang-Woo e Gi-Hun, vejo uma garota de expressão apática caminhar em nossa direção.

-Você está bem? - Pergunta sem mudar sua expressão facial.

-Ah, estou sim, muito obrigada por perguntar!! - Digo sorrindo.

-Ótimo. - Completa sua fala saindo com as mãos no bolso.

-Ei! Vi que você está sozinha... Não quer ficar conosco? Sempre há lugar para mais um! - Me levanto, fazendo com que minha voz alcançasse a garota.

-Está falando comigo? - A garota se vira para nós.

-Sim.

A garota se aproxima.

-Não, obrigada. - Diz direcionando seu olhar a Gi-Hun.

-Ah, qual é, vamos esquecer nossas diferenças, "trombadinha". - Solta Gi-Hun.

-Como assim? O que aconteceu? - Pergunto.

-Você, de certo, não havia acordado. Gi-Hun foi para cima da garota. Antes de vir para cá, a garota o havia roubado. - Fala Sang-Woo.

Um silêncio predomina entre nós cinco. Finalmente, a garota toma a palavra.

-Bom, eu topo, mas se tentar fazer qualquer coisa comigo... - Sua fala é direcionada a Gi-Hun. - ...Eu vou saber quem foi.

-"UHUL" mais uma!! Agora somos um quinteto. A propósito, qual seu nome? - Pergunto à garota.

-Kang Sae-Byeok. - Ela se senta entre nós.

-É um belo nome. - Sorrio em consequência de sua fala.

Enquanto conversávamos, sinto uma mão segurar a minha. Era a mão de Sang-Woo.

-Sun Hee, podemos conversar? - Fala Sang-Woo em um sussurro.

-Claro! - Ele me levanta, e me conduz a um lugar em que nós dois éramos os únicos ali presentes.

-Entendo sua preocupação com a inclusão de pessoas, mas você não acha isso perigoso? Se o primeiro jogo foi assim, imagine os outros...

-Mas com mais pessoas temos mais chances de vencer. Ou não? - Questiono.

-Bom, sua teoria seria válida se soubéssemos quais são os jogos.

-Ah... então quer que eu a mande embora? - Falo triste.

-Não. Quero que da próxima vez analise bem quem vai chamar. - Fala sério.

-Okay, pode deixar. - Me afasto de Sang-Woo.

Segurando em minha mão, ele diz:

-Não quero que você fique triste, meu bem. Seu coração é muito bom e puro, mas neste lugar, eles não ligam para quem você é, te matam sem dó nem piedade. É justamente por te amar que estou te alertando. - Fala me abraçando e colocando minha cabeça contra seu peitoral.

-Te amo, Sang-Woo. - O abraço de volta.

Saindo de seu abraço, retorno ao nosso círculo.

Ligeiramente aqueles homens, que mais pareciam soldados, entram na sala.