10 Capitulo

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S/n

Ela para o carro e eu olho pra casa.

– Sério? Quem mora ai? O gasparzinho? – Pergunto e ela abre a porta.

– Só vem mano.

Saimos do carro,eu piso no cigarro e fomos entrando.

– Por fora,você não dar nada.– Ela diz.

Fomos entrando e descemos as escadas. Eu olho ao redor e vejo alguns ringueis. Tinha uns rapazes lutando em um,umas mulheres em outros.

– Esses bostas são tão viciados,que eu ganho dinheiro facil.– Ela diz perto do meu,ouvido por causa da gritaria.– Vem.

Eu a sigo até umas escadas e ficamos olhando pelo lugar. Ela me olha e diz:

– Eu ganho muito grata...Tá vendo aquela mesa ali?

– Sim.

– São gente poderosa...Vem aqui e apostão tudo nesses idiotas.– Ela sorrir.

– Então você ganha dinheiro com apostas?– Pergunto e ela balança a cabeça.– E não só com isso,ele te derem uma boa grana,você faciliata né?

– Exatamente.

Eu rapaz se aproxima e ela diz:

– O de sempre e você?

– Uma caipinha.– Digo.

O rapaz se retira,nos sentamos numa mesa e eu cruzo os braços.

– Mas você não me chamou só pra isso.

– Não.– Ela me olha.–  Estou pensando em um novo negócio.

– O que exatamente?

– Rachas.

– Corridas ilegais?– Pergunto e ela balança a cabeça.

– Sim,eu vi que é um bom negócio,e se você ganha uma corrida,a pessoa que te chamou também.– Ela sorrir.

O garçom volta com as bebidas e eu olho pra ele.

– Obrigado.

Ele se retira e eu digo:

– Mas por que você me chamou?

– Eu não sei como você está hoje,mas eu via você na adolescencia,e antes do nosso negócio das drogas darem errado...Você apostava corrida pra um homem chamado Jack,e ganha nas maioria das vezes.– Ela diz e eu bebo a minha caipirinha.

– Então,você quer que eu volte aposta rachas?– Digo e ela balança a cabeça.– Faz tempo que eu não faço isso,eu nem sei se sou boa ainda.

– Eu te ajudo nisso,só me mando comprar um carro.

– O que eu quiser?

– Qual você quiser.– Ela diz.

Um rapaz se aproxima,entrega uma grana pra ela e ela coloca no bolso.

– Sabe qual é o carro?

– Tenho uma idéia.– Digo me levantando e dou um último gole da minha bebida.– Eu já posso entrar no ringue?

– Fiquei a vontade.– Ela sorrir pra mim e eu me aproximo.– Vai ser bom de você de volta...Só não vacila.

– Não farei isso,pois eu não tenho na nada e nem ninguem,que eu me importa, se eu morrer,ou for presa...Eu se foda.– Digo tirando os sapatos.

– Que se foda.

Eu seguir pro ringue e a mulher na minha frente me olha. Ela sorrir com maldade e se aproxima.

Apaixonada pela perfeitinhaWhere stories live. Discover now