Justin Bieber, dentre todos os homens que já passaram pela sua cama poderia ser considerado o mais atraente, o único que ela considerou ter novamente. O desejo era recíproco. Ayla queria sentir a pele quente de Justin em contato com seu corpo, tanto...
Capítulo novo para combinar com a capa + banner lindos e novinhos em folha 💛
*** Patience significa Paciência. *** O nome do capítulo é Wormwood, que significa Absinto, uma bebida alcoólica.
Espero que gostem <3
*** não revisado. 〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️
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Ayla Gauthier
A bebida amarga e nem um pouco adocicada desce rasgando a minha garganta, provocando uma queimação na boca do meu estômago, logo em seguida, quase que instantânea. A música clássica e alta ecoava pelo ambiente e em conjunto provavelmente com o líquido frio, dos shots de uísque que eu continuava a virar sem parar, estava já sentindo um leve incômodo, com minha cabeça começando a latejar e como se fosse um embrulho no meu estômago.
Eu era a mais fraca da família quando se tratava de álcool e uma vergonha se comparada com meus amigos, que tomavam doses e mais doses, como se aquilo fosse água, diferente de mim, que após quatro doses de tequila já estava em um estado de alteração significativo.
E bem, eu estava atingindo meu limite nessa noite. Sem contar o fato de que nunca havia antes bebido algo tão forte quanto o álcool quase que puro que estava ingerindo, o que claramente não melhorava nem um pouco a minha situação.
- Mais uma dose de uísque, por favor! - digo alto o suficiente para que o bartender consiga me ouvir, competindo com a música chata e com as vozes de alguns que conversavam praticamente gritando, no mesmo balcão e próximos onde eu me encontrava sentada.
- Acho bom você ir com calma, Ayla. - escuto uma voz grossa e firme quase que na ponta do meu ouvido, fazendo com que eu presumisse, após um leve tempo atordoada com as palavras invasivas, que elas pertenciam ao homem que, para minha infelicidade, tomara a liberdade de sentar-se ao meu lado, no banco até então vazio; sinto o calor de seu corpo próximo ao meu, devido as proximidades dos bancos, mas, não me dou ao trabalho de olhar em sua direção e muito menos em responder àquelas palavras.
- Garçom! - insisto mais uma vez, chamando um dos homens encarregados por trabalhar servindo drinks naquela noite, ergo também minha mão direita como um gesto que dizia:
"Ei, estou aqui! Será que você não poderia atender os outros convidados mais rápido, não?"
- O que deseja, senhorita? - diz um rapaz, aparentemente mais novo que eu, com cabelos pretos, um rosto belo e angelical e olhos verdes tão lindos, que poderia jurar ser os olhos mais verdes que já havia visto. Ele facilmente poderia ser modelo, mas, as roupas pretas e a gravata borboleta vermelha em seu traje, igual ao uniforme de todos os funcionários da festa, me mostravam que o universo pelo visto - infelizmente - tivera outros planos para o rapaz.
