Na década de 80, Nova York era comandada pelas cinco famílias mais poderosas da Itália.
A família mais poderosa entre as cinco, era a Familia Vacchiano. Com seu impiedoso Líder Maurizio (Ace) Vacchiano no comando de todas os negócios da família, seu...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
- Acho que você já foi inteirado sobre o fato da destilaria estar quase fechando as portas...- Urge Janson, dono de uma rede de empresas que compram outras empresas à preço de banana, dizia enquanto andavam por uma destilaria em um bairro periférico de Nova York - É um ótimo negócio, por isso liguei para você assim que soube que estava á venda
- Agradeço por isso - Carlo diz, o acompanhando - Mas pelo estado em que se encontra, isso aqui vai precisar ser demolido...
- A sede pode ser feita e refeita quantas vezes forem necessárias, o importante disso aqui é o nome! - ele diz, pegando uma das garrafas da mão de uma funcionárias que colocava os rótulos, e mostra ela à Carlo, animado - Tenho certeza de que seu pai não se arrependerá de investir nisso aqui!
- Não... - Carlo diz, fechando a cara - Na verdade não é o meu pai que vai investir aqui
- Não? E quem é então?
- Eu mesmo - ele diz e Urge parece suar frio
- Não me diga que está pretendendo renegar à herança e o posto de Don do seu pai! - ele diz, sorrindo falsamente
- Claro que não! - ele diz displicente - Mas isso não lhe interessa! Vamos continuar a ver o lugar...
Na verdade, Carlo precisava de alguma coisa apenas dele naquele momento, afinal ele não sabia o que o destino reservaria para ele e para sua amada
O problema era que seu pai jamais aceitaria a ideia de que Carlo e Cristina eram namorados há anos, e que durante todo esse tempo os dois estavam praticando um plano contra ele. Um plano que, agora Carlo sentia que estava prestes a ir por água abaixo
Carlo não queria admitir, mas estava aterrorizado com a ideia de seu pai descobrir tudo o que ele e Cristina vêm fazendo durante todo esse tempo, muitas coisas estavam em jogo, incluindo a vida deles. Ele amava Cristina de uma maneira que jamais conseguiria explicar, e não queria a perder de jeito nenhum
- O que achou? - perguntou Urge quando os dois passam pelas portas dos fundos da empresa. Na maior parte do tour Carlo não ouvira nada do que Urge falou
- Hum - ele hesita, tentando se lembrar de alguma coisa que Urge falou alguns minutos antes - Eu acho que eu deveria pensar sobre o assunto, e amanhã eu ligo em seu escritório para conversarmos melhor
- Da maneira que preferir, Carlo! - Urge diz - Mas eu preciso dizer que melhor investimento não há! Com algumas melhorias e uma boa administração, o lugar se tornará um sucesso!
- Agradeço por ter vindo até aqui me acompanhar, Urge - Carlo agradece - Espero que possamos nos encontrar algum dia desses para almoçarmos...
- Com certeza, almoçaremos para comemorar a compra da destilaria! - ele diz, rindo
Carlo causava um certo desconforto nas pessoas, não por que queria, mas porque o seu semblante era sempre frio e desconfiado. As pessoas diziam que Carlo era como uma rocha, que nunca havia namorado porque não haviam sentimentos nenhum dentro dele, o que era uma mentira deslavada. Carlo possuía sim sentimentos, mas não via necessidade de demonstrá-los em público