57- Injured Again

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3 semanas depois...

D'amelio's Mansion - LA

P.O.V Charli D'amelio 17:35 p.m.

Quase um mês havia se passado e o Chase e eu não tínhamos mais nos visto, nem tampouco se falado

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Quase um mês havia se passado e o Chase e eu não tínhamos mais nos visto, nem tampouco se falado. Depois de tudo que aconteceu naquele dia na casa dele, nem coragem de ligar pra ele eu tive. Sem dúvida alguma, aquele foi o pior aniversário de toda a minha vida.

Tava sentada na minha mesa, no meu ninho de estudos e tentando estudar, mas não conseguia de modo algum, porque o fato de não ter notícias dele me deixa muito mal... porque isso é apenas uma prova de que ele não está nem aí pra mim e eu não sei se isso é bom, mas algo me diz que sim, é melhor ficarmos assim, longe um do outro, porque eu não esqueci também que ele me agrediu e isso eu não vou perdoá-lo nunca.

Fui burra demais em achar que ele tinha mudado, fui burra demais em ter me envolvido mais ainda.

Olhei pra minha mão e lembrei do anel que ele havia me dado. As lágrimas foram inevitáveis, quando lembrei​ do lindo momento em que ele me falou tudo aquilo.

— Merda. — Resmunguei, soltando meu lápis grafite sobre o caderno e o fechei, praticamente desistir de estudar. — Vem, Freddy. — Chamei o meu cachorrinho que estava debaixo da mesa e juntos saímos do meu ninho de estudo. — Sua comida tá na casinha. — Falei, assim que o próprio correu rápido em busca das escadas, como se entendesse.

Passei as mãos no rosto, bocejando e mais uma vez o sono que me consumiu nas últimas semanas me dominou novamente. E sem falar dos maus estar que me corrompe de manhã cedo quando vou escovar os dentes.

Passei em frente ao meu quarto e me deu vontade de entrar pra me deitar, mas já havia passado o dia todo dormindo, então devia ser somente preguiça.

Cheguei na sala e vi meu pai colocando algumas coisas sobre a sua mala de trabalho.

— Oi, filha. — Ele me notou e sorri, indo até ele, o abraçando forte e ele retribuiu.

— Vai ficar até tarde no banco? — Perguntei.

— Não, vou só assinar a transferência do pagamento dos funcionários. Porque? — Sorri amarelo e pus o cabelo atrás da orelha.

— Vamos jantar fora hoje... eu e você? — Ele enrugou a testa e respirou fundo, se aproximando de mim.

— Claro. Também iremos ter uma conversa muito séria, ok? — Ele tocou no meu queixo e meus olhos logo se encheram de lágrimas.

— Claro, eu sei bem do quê o senhor quer falar. — Ele me olhou triste e pôs suas mãos no meu rosto.

— Charli, eu prometi a sua mãe quando ela morreu, que iria sempre te proteger e acima de tudo, sempre estaria disposto pra tudo o quê você precisar... você me conhece e sabe que eu sempre apoiei todas as suas decisões, mas eu cheguei num momento que eu quero saber o quê tá havendo...

𝗖𝗘𝗡𝗧𝗥𝗔𝗟 𝗕𝗔𝗡𝗞-𝗖𝗵𝗮𝗰𝗵𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora