Andrômeda - A criação de um império

A origem

Antes de tudo somente acordei. Meu corpo pairava levitando pacificamente no espaço. Eu era somente uma criança, que ainda não sabia falar e tão pouco poderia sonhar, em se quer pensar, que aquela era a primeira vez que eu abria os olhos.

Até que derrepente abriram-se a minha frente grandes olhos de inúmeras cores luminosas que pareciam ser feitas de auroras boreais, e aí depois que olhei para eles recebi uma grande descarga de informações dentro da minha cabeça.

Andrômeda  a amada filha do universo, que descenderia uma nação com o grande propósito de se tornarem seus fieis servos e protetores. Batizados de puros, está civilização cresceria e se tornaria a mais forte de todas e seria superior as demais. Ela seria a soberana escolhida dentre um milhão para reinar  com o propósito de manter o universo em equilíbrio como sua principal função de existência. 

Mas para isso... para alcançar essa promessa eu teria que fazer uma coisa como prova de o quanto eu almejava e queria aquilo de verdade. Eu teria que matar Arkhor.

Arkhor era uma criatura feita de todos os sete pecados capitais sendo eles: avareza, gula, preguiça, ira , soberba, luxúria e inveja.

Enfim, ele era a própria personificação do mal encarnado que havia crescido como um câncer às  custas do meu pai o universo. Se ele existisse eu jamais poderia concluir o propósito que me foi dado. Já que ainda que eu conquistasse mil planetas, ele os devoraria por completo.

Parecia ser uma troca justa de favores intencionada entre nós dois. Eu livraria o meu pai daquele sangue suga parasita e em troca ele me tornaria uma deusa.

Aceitei a missão e então vagueei pelo universo a aprender e absorver conhecimentos de todo tipo até que no fim da jornada eu encontrasse o meu rival.

Depois que derrotei arkhor em um dura batalha com a ajuda de uma arma poderosa na forma de um cedro de cristal dada pelo meu pai, a criatura expeliu um tipo de joia negra a qual eu destruí rapidamente lhe desferido um golpe certeiro pois, sabia que aquilo era a sua alma.

Foi o primeiro erro da minha vida, mas eu só saberia disso mais tarde. A joia se partiu em alguns fragmentos e cada um voou para longe feito cometas em direções diferentes assim se espalhando pelo universo.

Meu pai me parabenizou e então finalmente eu poderia iniciar verdadeiramente a minha jornada.

Mas é  claro que eu teria de partir de algum lugar, então eu obviamente escolhi nascer como uma criança legitimamente akhandriana. Este povo era antigo e forte, o perfeito equilíbrio entre a força da guerra e o conhecimento tecnológico. Sendo o berço de diversos filósofos e estudiosos brilhantes.

Então me desfiz em pó e escolhi uma família, e me foi concedido uma vantagem, eu nasceria entre uma das principais famílias como uma princesa legítima.

E assim em uma sala de parto uma mulher grávida gritava descontroladamente de dor enquanto sentia as varias contrações e seu corpo dilatar. Logo ouviu -se o choro de uma criança, e essa criança era eu. Foi um dia exaustivo e tudo o que eu queria fazer era descansar. Era tão reconfortante o modo como a minha mãe aninhava seus braços a minha volta.

Agora sim era oficial. A minha vida tinha acabado de comecar de verdade, mas ao invés de alegria e contentamento, eu senti  um certo desconforto causado por uma insistente  lembrança de uma curiosa conversa que tive com o universo pouco antes de partir enfim em direção ao devorador de mundos para então derrota-lo.

Sabe o que o universo me disse quando questionei sobre o que aconteceria caso eu não matasse a criatura? Bem, ele me  tornaria apenas pó como todas as outras que fracassaram.

Ele disse pra eu não ter medo porque a cada erro ele aprendeu algo novo e colocou isso na próxima marionete que faria.

Eu não me importaria de ser transformada  em pó mas eu queria me transformar em algo mais poderoso que ele e Então doma-lo sob minhas mãos,não importava o tempo que isso levaria e  nem os meios, só assim eu encontraria a paz.

CONTINUA...