𝟎𝟏┋ 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

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cw: assassinato!

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cw: assassinato!

Wakasa tinha o olhar fixo na pistola sobre sua cama coberta por lençóis brancos como a neve com os punhos cerrados e com a parte inferior de seus lábios sendo machucados pela pressão que os dentes do garoto colocavam ali

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Wakasa tinha o olhar fixo na pistola sobre sua cama coberta por lençóis brancos como a neve com os punhos cerrados e com a parte inferior de seus lábios sendo machucados pela pressão que os dentes do garoto colocavam ali.

Ele estava tenso.

Estava deixando a coragem tomar conta de si, era o que dele precisava. Suspirou profundamente e se dirigiu até o guarda-roupa, tirando de lá uma mochila preta, camisetas, moletons e calças. Vestiu uma camiseta branca e por cima pôs um moletom preto sem nenhuma estampa. As outras peças de roupas que foram retiradas do armário agora estavam sendo guardadas na mochila.

Após terminar de organizar suas poucas roupas na mochila, pôs o capuz e puxou com certa força as cordas para que apertasse a roupa. Pegou a pistola com a mão trêmula e saiu de seu quarto, que nunca mais veria novamente.

Desceu as escadas em passos silenciosos e cuidadosos, prestando atenção em cada movimento que acontecia ao seu redor. Já no final da escada, conseguiu observar seu pai dormindo no sofá e com uma lata de cerveja derramada no chão, além das outras que estavam jogadas pela pequena mesa de centro transparente.

A televisão estava ligada e passava um jogo qualquer que o mais velho gostava de assistir. Tanto que era um dos motivos pelo qual ele tinha surtos diários e saia quebrando o que via pela frente, até mesmo descontar a raiva no próprio filho.

Era disso que Wakasa estava cansado.

Suspirou novamente e se aproximou do rapaz que roncava alto e estava em uma posição deveras estranha para se dormir.

Aproveitou que o sono do mais velho era pesado e começou a fazer o que queria. Pegou um galão de gasolina que guardara no porão e começou a espalhar o líquido pela casa, fazendo isso o mais silencioso possível. 

Sua mãe estava no quarto dormindo, então aproveitou para trancar a porta pelo lado de fora. Ela não sairia de lá nem se implorasse a qualquer deus existente por isso. 

Quando terminou de espalhar o líquido pela parte de baixo da casa, derramou o resto na escada. Jogou o galão em qualquer canto ali e se aproximou lentamente de seu pai. Pegou a arma que fora posta na parte de dentro da calça do mesmo e a recarregou.

Seu coração pulsava fortemente e suas mãos estavam trêmulas. Os pensamentos que se passavam em sua cabeça eram os acontecimentos feitos há anos e até mesmo alguns feitos atualmente. 

Não conseguia pensar em nada específico no momento, tudo passava como um vulto em sua mente, fazendo o garoto ficar mais perturbado ainda. 

Sem tempo para mais pensamentos, o garoto posiciona a arma ao lado da cabeça de seu pai, e em questão de segundos, aperta o gatilho. No momento em que o tiro foi disparado, o sangue espirra em seu rosto e uma lágrima cai de seu olho esquerdo.

Não tinha tempo para sentimentalismo, Wakasa guardou sua arma e pegou a caixa de fósforo que tinha no sofá devido ao pai fumar dentro de casa. Acendeu um fósforo e o jogou em um canto onde tinha um caminho de gasolina, logo viu chamas ardentes se acenderem e se espalharem rapidamente pelo recinto, sentiu o local esquentar.

Ajeitou a mochila em suas costas e caminhou até a porta, dando uma última olhada para trás antes de fecha-la e sair correndo para o lado de fora da casa.

Após poucos minutos, as chamas aumentaram. A casa de Wakasa brilhava em tom laranja, o mais escaldante possível. Algumas partes das paredes começaram a desmoronar devido ao fogo, e Wakasa assistia tudo sem nenhuma expressão no rosto ou pensamento na mente. O cheiro de queimado que invadiu  suas narinas aumentou igualmente.

Piscou como se estivesse voltado a realidade quando ouviu uma vizinha gritando pedindo para ligar para a polícia.

Apressou seus passos para longe daquele lugar em chamas, que mais tarde não passaria de cinzas.

Porém, os sentimentos que os esmagava, os traumas e as cicatrizes não desapareciam por mais que ele tivera feito tal crime.

Porém, os sentimentos que os esmagava, os traumas e as cicatrizes não desapareciam por mais que ele tivera feito tal crime

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𝐅𝐑𝐎𝐌 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐈𝐍𝐄, wakasa imaushiWhere stories live. Discover now