Cap 32/

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Dia seguinte

- Ontem não vi você chegando. - Minha mãe fala enquanto eu pegava uma roupa para ir para faculdade, me viro vendo ela sentada na minha cama.

- Eu cheguei um pouco tarde, mas o Caio me deixou em casa.- Falo jogando uma blusa preta na cama.

- Saiu com o Caio ontem?. - Escuto ela pergunta.

- Cris falou que ele não estava muito bem. Eu já havia percebido isso, mas não quis me envolver muito, queria dar um tempo pra ele. - Digo e pego uma calça jeans preta e vou andando até a cama. - Mas eu fui visitá-lo e tirar ele de casa, já que ele está estudando muito. - Falo e me sento na cama olhando para minha mãe.

- Ele quer ser o que?. - Minha mãe pergunta com curiosidade

- Médico cirurgião. - Falo e ela prestava atenção. - Ele está dividindo os estudos dele da faculdade, separados com uma prova que ele vai fazer para uma escola de Medicina que vai ajuda ele se aprimorar nessa área da cirurgia e é muito importante pra ele. - Digo a olhando. - Mas ele não tem o apoio do pai, tinha ver como ele estava mal ontem mãe, ele chegou a chorar, quebrou meu coração em pedaços. - Me relembro de ontem, eu realmente fiquei muito mal. Até coloquei ele nas minhas oração hoje, que dizer oro por ele já à muito tempo.

- Não imagino como ele sofre... Mas tenho certeza que Deus vai honrar ele. - Minha mãe diz me olhando e eu concordei. - Estava pensando em temos um momento em família hoje, ver um filme, fazer algo. Depois que você chegasse em casa. - Ela diz me olhando animada.

- É podíamos mesmo, Gustav podia fazer a lasanha dele. - Falo me levantando e andando. - Ela é maravilhosa..

- Ah, ele não vai estar com a gente. - Minha mãe diz enquanto ando pelo o quarto. - Ele vai sair com a Lilian. - Na mesma hora que ela diz e eu me viro rapidamente.

- Sair com a Lilian? Tipo a Lilian? A Lilian minha melhor amiga?. - Pergunto totalmente chocada e vejo minha mãe balançando a cabeça sorrindo. - Gente que isso? O fim dos tempos? . - Pergunto extremamente surpresa.

- Ela não te contou?. - Minha pergunta me olhando e eu passo a mão no meu cabelo.

- Não! Aquela besta não me disse nada!. - Falo pensativa. - Por que eles vão sair?. - Pergunto confusa.

- Seu irmão disse que queria conversar com ela sobre coisas antigas que aconteceram com os dois. - Minha mãe diz me olhando e eu rio de nervoso.

- "Dois"... - Repito como se os dois fossem um casal no passado. Ou eram eu não sabia?. - A Lilian não conversa isso nem comigo, vai conversar com meu irmão? Até parece!. - Falo andando até minha cama e sentando para não cair direto pro chão.

- Filha deixa eles, você sabe como ambos sofreram...

- A Lilian sofreu. - Corrijo ela que me olha. - Você sabe muito bem que Gustav não estava nem aí pra isso, ele tinha a Carol, para que ele ia querer a Lilian? Colocou ela como segunda opção. - Relembro ela.

- Ele gostava da Carol. - Minha mãe diz como se isso fosse uma ótima desculpa.

- Como se isso fosse válido. - Falo olhando para ela que cruza os braços.

- Quando começamos a gostar de alguém Olivia ficamos cegos. Não percebemos nada, não vemos nada, quando se percebe, já é tarde demais. - Minha mãe diz perdida nos seus pensamentos.

- Você amou muito o papai não é?. - Pergunto enquanto olho para ela e ela me olhou.

- Eu ainda amo Olivia. - Ela diz me olhando triste. - Vai se arrumar, vou deixar você na faculdade. - Minha mãe diz levantando e eu olho para ela surpresa.

- Você vai dirigir?. - Pergunto surpresa e vejo ela concordar, ela não gostava de dirigir, depois então que o papai morreu. - Nossa, o dia das surpresas. - Levanto da cama e escuto sua risada.

- É.. um passo de cada vez não é?. - Ela pergunta me olhando quando estava na porta e eu concordei quando ela fechou a porta.

- Lilian e Gustav... - Falo sozinha. - Aí aí...

[.....]

- Que bom que você chegou!. - Lilian diz abraçando meus ombros enquanto eu abria os armários, retiro seu braço dos meus ombros. - O que foi?. - Ela pergunta e sua voz estava arrastada, bato a porta do armário e encaro a menina que estava ao meu lado.

-Por que não me disse que ia sair com meu irmão?. - Pergunto olhando para ela que ficou surpresa e não falou nada. - Foi o que eu imaginei... - Saio andando mas a mesma me segura.

- Calma! Ele me chamou ontem, não tinha como falar com você. - Ela disse como se isso fosse a maior desculpa e eu rio.

- Como se quando você quisesse falar comigo, assim mesmo sendo algo tão "bobo" e isso não é, com certeza isso não te impediria de dar um jeito. - Falo olhando para ela que me olhou. - Conta outra Lilian. - Tento sair do seu aperto.

- Olivia eu nem respondi se eu quero ou não. Ele está querendo conversar sobre coisas que aconteceram à muito tempo, eu não gosto de conversar isso nem com você, acha mesmo que eu ia querer conversar com ele?. - Ela pergunta me olhando e eu bufo. - Qual é o problema Olivia?. - Lilian pergunta me olhando.

- Você está perto demais do meu irmão Lilian... eu só não estou gostando disso. - Falo sincera e mesma me olha. - Posso passar agora?. - Pergunto a olhando, a mesma me olha e tira as mãos dos meus ombros e eu saio andando.

[....]

- Então você ficou brava porque sua melhor amiga não contou que ia sair com seu irmão?. - Cris pergunta e toma um gole no seu suco.

Estávamos na hora de almoço do trabalho. Estávamos almoçando perto da empresa em um restaurante.

- Sim. - Falo olhando para ela.

- Bem... Ela pode ter errado em não ter contado. - Cris diz me olhando. - Mas pensa por um lado, ela sofreu muito por conta da amizade de ambas partes. Um dia, eram melhores amigos e outro dia ela foi trocada, então por mas que ela diga estar de boas , ela ainda se sente com raiva dele. Essa conversa talvez ajude. - Ela diz me olhando e pega seu garfo. - É só uma ideia, não estou defendendo a chata da Lilian, aí de mim. - Cris diz comendo e eu rio.

- Eu não pensei muito por esse lado. - Falo comendo. - Eu fiquei com raiva, me senti excluída, era como se eu tivesse revivendo aquela época. - Fico perdida nos meus pensamentos e vejo a Cris me olhar de relance. - Eu amo a Lilian e meu irmão, mas na época que eles eram super "amigos" eu ficava de fora. Por mas que eles tentassem me incluir, eu ficava de fora e foi assim que eu me senti excluída por um bom tempo. - Olho para ela.

- Nunca contou como se sentia para eles?. - Ela pergunta me olhando e eu nego.

- As pessoas não costumavam me ouvir ou muito menos me ver. - Digo olhando para o nada e depois olho para ela que me olhava. - Mas então.. como está as coisas sobre o casamento?. - Pergunto mudando de assunto.

- Ah.. está indo. - Ela diz me olhando e fingindo que não reparou minha mudança de assunto. - Eu estou começando a organizar as coisas, sábado agora terá uma reunião que eu vou falar sobre o casamento com você e os demais padrinhos. - Cris diz animada e eu fico feliz por sua felicidade. - Como foi a sua conversa com meu irmão ontem?. - Ela pergunta comendo.

- Foi boa.. ele me contou o porquê ele o pai são distantes. - Falo olhando para ela que suspirou.

- Meu pai sempre pegou no pé demais do Caio, desde que ele criança. Imagino como deve ter ficado uma bagunça dentro dele. - Cris diz negando com a cabeça. - Por sorte ele tem alguém como você, uma amiga que aproxima a gente de Deus. - Ela diz sorrindo e eu sorri.

- O Caio que é uma pessoa maravilhosa, quem tem ele é uma pessoa muito sortuda. - Sorriu de leve e ela me olha. - Bem.. vamos terminar de comer, daqui a pouco vai esfriar. - Falo rindo e comendo e vejo a Cris me olhar. - Terra chamando Cris. - Digo rindo.

- Só estava pensando. - Ela diz voltando para realidade e eu sorrio

[....]

For a Wait I (REVISÃO)Where stories live. Discover now