Capítulo 3

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Bucky

Entro no grande salão arrebentando a parede, agarro o  segurança pelo pescoço com a minha mão de metal e jogo do mezanino.

Engatilho minha arma e atiro em alguns homens, acerto outros com minha faca.

Levo alguns tiros, defendo com meu braço de metal.

Perseguindo meu alvo.

— Hiel HIDRA — falo matando o alvo com uma facada no pescoço, o fazendo engasgar com o próprio sangue.

Olho pra o lado e vejo um homem observando tudo, vou até a sua direção para matá-lo.

Ele implora pela a sua vida e dou um tiro em sua testa.

(...)

Desperto de um pesadelo como o soldado invernal, são 3:00 da manhã.

Me levanto e bebo uma água.

Decido a voltar a dormir.

Eu estava matando pessoas, era parte da minha missão, eu não me lembro, boa parte não.

(...)

Acordo com meu despertador gritando ao meu lado, o jogo na parede, irritado com seu barulho.

Vou em direção ao banheiro tomar um banho e fazer minhas higienes, saio do mesmo com uma toalha enrolada na cintura indo em direção ao closet pegar uma roupa, visto uma calça preta; uma blusa da mesma cor e minha jaqueta, coloco uma bota preta nos pés e saio do quarto indo tomar café da manhã

— Bom dia — digo me sentando na cadeira ao lado de Steve

— Bom dia, como dormiu? — ele me pergunta

— Bem — Falo tomando um gole do meu café

— Audrey deve vir amanhã— Stark diz entrando na cozinha, engasgo com o café — Tudo bem?— pergunta e eu apenas balanço a cabeça em confirmação

Termino meu café e pego a minha moto indo em direção ao consultório da minha terapeuta

Chego e entro em um hall de entrada, pego o elevador indo em direção ao andar da sua sala

Falo meu nome para a recepcionista e ela manda eu aguardar

— Então, Sr. Barnes, ainda tem pesadelos? — a minha terapeuta Dra. Reynor pergunta — James, eu te fiz uma pergunta — completa

— Não — digo observando seu consultório

— já fazemos isso a bastante tempo, eu sei quando está mentindo — diz — já que não vai me responder essa, irei fazer outra, ainda pensa nela? — completa se referindo a Dama Escarlate - Audrey

Droga! Ela é boa

O amor da minha vida, a mesma que controlava o soldado Invernal e foi a mulher que eu torturei por 2 anos

— Sim — digo sinceramente.

— James, agora você é um cidadão, precisa viver como um, achar uma forma de se redimir — ela diz e eu apenas concordo com a cabeça

Continuamos nisso por 50 minutos, a consulta acaba e decido caminhar pela cidade

(Flashback on) 

— acho que as vezes você gosta de apanhar - digo para Steve

- eu estava ganhando - responde ofegante

- não estava não

Ele ri gemendo

Analiso seu rosto, tem um corte aparentemente profundo.

- você tem que aprender a bater nas pessoas, ou parar de arranjar briga -  falo colocando meu braço em volta de seu ombro.

- vou tentar - Steve ri

(Flashback off)

Sou despertado das minhas lembranças quando meu telefone toca.

- alô - digo.

- oi amigo, é o senhor Jong, pensei em te chamar para almoçar- diz, logo me recordo quem é, fiz amizade com ele na fila da barraca de cachorro quente.

Depois disso viramos tornamos amigos.

- onde e quando?

- naquele bar perto daquele prédio grandão - fala.

- o de sempre, te encontro as 11h - digo

- você paga - desliga a ligação antes mesmo de eu falar alguma coisa.

Reviro os olhos guardando meu celular no bolso.

Continuo andando até o tal bar e paro em frente ao edifício enorme que tem ao lado do lugar.

Esse prédio está aqui desde os anos 30, a maior empresa de arquitetura e tecnologia dos Estados Unidos na época, responsável por a maioria dos edifícios em Nova York - a empresa do pai da Audrey.

Desvio o olhar e entro no bar, me sento em um banco.

- uma cerveja por favor - digo para Leah - a bartender

- é pra já.

Começo a observar o local para saber se o Sr Jong já chegou, ou está perto.

Ele sempre se atrasa para os nossos almoços.

- Oui, Victoria, je comprends, non, je ne vais pas vous donner d'augmentation (sim Victoria eu entendi, não, eu não vou te dar um aumento) - uma mulher entra falando em francês.

Audrey Anne Hathaway D'Angelis - minha ex noiva

A analiso, ela está extremamente bonita, vestida socialmente.

- Je dois l'éteindre, j'attends Matteo pour une réunion, va sucer la bite de Sean et laisse-moi tranquille, bisous (eu tenho que desligar, estou esperando o Matteo para uma reunião, vai chupar o pau do Sean e me deixa em paz, beijos)- termina a ligação bufando e me encara.

Seu sotaque em francês continua lindo como sempre.

Minha bebida chega e tomo um gole, ela ainda está me encarando de cima a baixo.

- Um Manhattan, Leah, por favor - diz abrindo o botão do seu blazer, revelando uma blusa de renda branca, como uma lingerie

Engasgo com minha bebida.

Ela me encara, mas logo desvia o olhar para o telefone

- Ici Matteo, où es-tu? (fala Matteo, cade você?)- indaga nervosa em italiano - Ti aspetto da molto tempo. (eu estou te esperando há muito tempo) - ela da uma pausa para respirar - Cazzo! (porra!) - praticamente grita extremamente irritada.

Desliga o celular e joga o aparelho na mesa.

- James, cheguei - Sr Jong diz encostando no meu ombro.

Nem o escutei, estava vidrado na beleza da mulher a minha frente.

Audrey termina seu drink e vai embora, sem se despedir.

- sua amiga? - Sr Jong me pergunta.

- uma antiga conhecida - digo dando um gole na minha cerveja.

- A Drey não é desse jeito, normalmente é mais simpática, ou algo do tipo - a bartender fala secando os copos.

- Drey?

Pensei que só eu pudesse usar esse apelido com ela.

-  A dona da empresa aqui ao lado, a D'AATNY D'Angelis architecture and technology New York - Leah completa.

- ah - Sr Jong suspira - Leah - a chama.

- sim.

- quer sair com meu amigo aqui algum dia desses? - ele pergunta sem rodeios segurando meu ombro.

- claro, que tal daqui a duas semanas, eu estou livre na quarta, as 22 horas - diz me dando um sorriso, retribuo com um de canto.

Eu deveria estar ansioso, mas a minha cabeça agora está em uma mulher chamada Audrey.
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