CHANYEOL.
Juntei tudo que tinha descoberto sobre meu irmão em uma grande pasta, foram anos juntando provas do quão fora da lei ele era.
— S/N… — Lembrei de que ela poderia ser útil em algo, mas só se ela estivesse disposta, não iria força-la a fazer algo que não se sentia confortável.
Coloquei a posta em minha mochila e sai do meu apartamento, era o lugar mais seguro que eu poderia guardar documentos daquele tipo, e com a chave do carro em mãos, desci do prédio pronto para voltar para a mansão.
É noite, e no dia seguinte irei pessoalmente na delegacia entregar todas as provas sobre ChanWoo, que até agora tenho um pé atrás sobre sua morte, prefiro ele vivo e pagando por seus crimes atrás das grades.
Além disso, ainda tem WooHyun. Não sei como contar aquele menino que o homem que ele conhece como pai, morreu misteriosamente e que na verdade seu pai verdadeiro sou eu?
Não posso também esquecer de Vallery e o que possivelmente ela fará quando descobrir tudo isso.
Cheguei em casa encontrando o mais silêncio, os empregados já tinham ido embora, fui até meu quarto e deixei a mochila em minha cama, passei no quarto de S/N e nada, mas ao ver o quarto de WooHyun com a luz acesa, foi que percebi que os dois só poderiam estar ali.
Me aproximei devagar e ao abri a porta me deparei com Hyun enrolado em um de seus cobertores mais grossos e minha cunhada ao seu lado com uma cara nada boa.
— Aconteceu algo? — Ela apenas assentiu, embrulhou melhor o menino na manta e saiu do quarto me puxando junto.
— Acho que ele tá sentindo que tem algo de errado acontecendo. — Diz baixinho, ao fechar a porta atrás de si.
— Você acha?
— Ele não parou de perguntar sobre o pai desde que você saiu, está com a temperatura alta. — Ela dizia com preocupação na voz, mesmo sendo muito nova, S/N considerava e agia como se ela e WooHyun fossem mãe e filho. — ChanWoo pode ser um babaca em muitos aspectos mas se tem algo que ele amava muito é esse menino, dizer que o pai tá viajando a negócios não vai funcionar por muito tempo.
— Eu não sei o que fazer, S/N. — Digo desnorteado. — Ao mesmo tempo que quero dizer para ele que seu pai de verdade sou eu, fico imaginando o choque que ele irá sentir e as consequências, porque querendo ou não, mesmo me doendo admitir foi aquele homem que eu chamo de irmão que ele conhece como pai e que ele ama, imensamente!
Toda a vontade de chorar que vinha sentindo a dias, voltou com força total, não conseguindo segurar, fui acolhido por seus braços, mais curtos que os meus mas que conseguiu me acolher de uma maneira que a muito tempo eu não sentia.
— Nós vamos dar um jeito, eu estou aqui contigo não estou? — Assenti, ainda acolhido por seu corpo. — Eu vou passar a noite com o Hyunnie, se quiser se juntar a mim, será bem vindo!
— Preciso lavar meu rosto e trocar de roupas antes. — Sentia meu rosto quente por conta das lágrimas, e com certeza estava avermelhado, não queria que meu menino me visse assim.
— Tudo bem. — Abriu a porta e fiquei parado vendo ela checar a temperatura do meu filho. — Está baixando, vou te acompanhar e depois nos retornamos para cá.
Abri a porta do cômodo e deixei que ela entrasse, seus olhos foram direto para a mochila onde estava guardado todas as provas contra meu irmão.
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Meu Cunhado.
FanfictionPor causa da ambição dos meus pais, acabei me casando com um homem bem mais velho que eu, sua fortuna fez todos de minha família ficarem cegos ao ponto de sacrificar a minha própria felicidade. Presa em um casamento sem amor, não sei o que será de...