Chapter Twelve.

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CHANYEOL.



Juntei tudo que tinha descoberto sobre meu irmão em uma grande pasta, foram anos juntando provas do quão fora da lei ele era.


— S/N… — Lembrei de que ela poderia ser útil em algo, mas só se ela estivesse disposta, não iria força-la a fazer algo que não se sentia confortável.


Coloquei a posta em minha mochila e sai do meu apartamento, era o lugar mais seguro que eu poderia guardar documentos daquele tipo, e com a chave do carro em mãos, desci do prédio pronto para voltar para a mansão.


É noite, e no dia seguinte irei pessoalmente na delegacia entregar todas as provas sobre ChanWoo, que até agora tenho um pé atrás sobre sua morte, prefiro ele vivo e pagando por seus crimes atrás das grades.

Além disso, ainda tem WooHyun. Não sei como contar aquele menino que o homem que ele conhece como pai, morreu misteriosamente e que na verdade seu pai verdadeiro sou eu?

Não posso também esquecer de Vallery e o que possivelmente ela fará quando descobrir tudo isso.


Cheguei em casa encontrando o mais silêncio, os empregados já tinham ido embora, fui até meu quarto e deixei a mochila em minha cama, passei no quarto de S/N e nada, mas ao ver o quarto de WooHyun com a luz acesa, foi que percebi que os dois só poderiam estar ali.

Me aproximei devagar e ao abri a porta me deparei com Hyun enrolado em um de seus cobertores mais grossos e minha cunhada ao seu lado com uma cara nada boa.

— Aconteceu algo? — Ela apenas assentiu, embrulhou melhor o menino na manta e saiu do quarto me puxando junto.

— Acho que ele tá sentindo que tem algo de errado acontecendo. — Diz baixinho, ao fechar a porta atrás de si.

— Você acha?

— Ele não parou de perguntar sobre o pai desde que você saiu, está com a temperatura alta. — Ela dizia com preocupação na voz, mesmo sendo muito nova, S/N considerava e agia como se ela e WooHyun fossem mãe e filho. — ChanWoo pode ser um babaca em muitos aspectos mas se tem algo que ele amava muito é esse menino, dizer que o pai tá viajando a negócios não vai funcionar por muito tempo.


— Eu não sei o que fazer, S/N. — Digo desnorteado. — Ao mesmo tempo que quero dizer para ele que seu pai de verdade sou eu, fico imaginando o choque que ele irá sentir e as consequências, porque querendo ou não, mesmo me doendo admitir foi aquele homem que eu chamo de irmão que ele conhece como pai e que ele ama, imensamente!


Toda a vontade de chorar que vinha sentindo a dias, voltou com força total, não conseguindo segurar, fui acolhido por seus braços, mais curtos que os meus mas que conseguiu me acolher de uma maneira que a muito tempo eu não sentia.


— Nós vamos dar um jeito, eu estou aqui contigo não estou? — Assenti, ainda acolhido por seu corpo. — Eu vou passar a noite com o Hyunnie, se quiser se juntar a mim, será bem vindo!

— Preciso lavar meu rosto e trocar de roupas antes. — Sentia meu rosto quente por conta das lágrimas, e com certeza estava avermelhado, não queria que meu menino me visse assim.


— Tudo bem. — Abriu a porta e fiquei parado vendo ela checar a temperatura do meu filho. — Está baixando, vou te acompanhar e depois nos retornamos para cá.

Abri a porta do cômodo e deixei que ela entrasse, seus olhos foram direto para a mochila onde estava guardado todas as provas contra meu irmão.

Meu Cunhado. Où les histoires vivent. Découvrez maintenant