Fogo Cruzado ★ Mewgulf/Tharntype ★

Desejo

Max -casa- 07:23

Abri meus olhos com dificuldade por conta dos raios que batiam neles dando sequência a três bocejos preguiçosos após revirar na cama. Abri minhas pálpebras olhando pra janela com as cortinas abertas dando espaço ao sol da manhã já quente e gostoso.

Fechei meus mirantes logo viajando as sensações ocorridas ontem, tudo intenso e divertido. Lembrava das mãos na minha cintura conduzindo-me a uma dança no ritmo da música e ele me acompanhava sempre próximo.

Seus olhos refletiam as luzes piscantes do local, que me olhava tão atentamente com desejo, ele não escondia isso. Sussurrava no meu ouvido coisas perversas e engraçadas, me fazendo rir e arrepiar. Ficou atrás de mim deixando nossos corpos colados e quentes, me deitei em seu ombro curtindo o momento.

Ele sabia o que fazia e como me deixar tão mercê a si. Me virou e deixou minha boca vítima de seus beijos fogosos e deleitosos ao que eu arfava e gemia com o seu atrevimento de posar a mão grande em minha banda. Quando saia de perto de si reclamava e me puxava de volta, em uma dança interminável em provocação.

Suspirei ao lembrar deixando um sorriso transparecer, foi sem dúvidas uma noite gostosa.
Me pus de pé indo ao banheiro fazer minha higiene para depois ir a cozinha fazer algo para comer.

Olhava os armários de cima em busca de panelas tendo em mente meu café, estava disposto então me pus a ser criativo em me alimentar. Peguei algumas coisas na geladeira e outras pela cozinha a fora.

Depois que passei a morar sozinho minha comida preferida era o hambúrguer ou pizza, de vez enquanto sorvete ou outro doce. Ainda tinha que manter o corpo pois gostava e meu trabalho como segurança exercia que meu corpo fosse forte e preparado pra tudo.

Minha alimentação não era das melhores mas me cuidava como podia. Minha saúde não tinha tanta importância pra mim mas Marcos sim, sempre me perguntava se fui ao médico ou se estou comendo bem. Não entendia seu interesse mas fazia o que ele pedia, até porque ele me paga.

Quebrei dois ovos na vasilha pegando o garfo batendo eles até o ponto que queria, deixei-a de lado indo pra máquina de café apertando os botões até a bebida começar a ser pronta, voltei a atenção prós ovos mexidos adicionando neles sal e queijo ralado batendo mais uma vez formando algo meio consistente.

Olhando aquilo me restou da um sorriso pervertido e me achando doido de ver uma coisa perversa em algo nada a ver. Bruno me fez ver o porra dele tantas vezes sem contar as vezes que me fez a tomar sem reclamar do gostinho agridoce.

Seus sorrisos sacanas me desmontava, ele sabia brincar comigo e nem precisava de muito mas não me deixava abalar tanto queria tirar os gemidos e meu nome proferido por ele e conseguia o vendo revirar os olhos escuros.

Tendo um ego alimentado.

Peguei a frigideira pondo-a sobre o fogo após o ligar, esperei um pouco esperando a esquentar pra logo por um fio de óleo. Com ele já quente despejei a mistura escutando o barulho da fitagem, tampei a panela pro processo ser mais rápido.

Peguei uma xícara com estampa de Bom dia com um sol apagado pelo tempo e pus um pouco do café pronto, inspirei o cheiro forte que tanto gostava e dei uma provada sentindo o gosto meio forte e pouco doce. Na medida certa.

Voltei pra panela destampando trocando o lado já corado pelo outro não corado, não deixando passar dessa coloração. Peguei um prato seco deixando-o por perto, peguei uns molhos da geladeira e pus perto ali também.