Ancile Killer, é tudo o que o mundo nunca viu. De uma beleza inigualável e poder maior ainda, mesmo que sua vida tenha sido um verdadeiro mar de espinhos, nunca deixou que isso afetasse sua real missão, pelo contrário, fez com que tudo o que passou...
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*** Ancile Killer.
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Estava tudo em chamas.
Corria entre os destroços na direção oposta ao fogo, minha respiração densa, minhas roupas rasgadas e ensanguentadas, um corte grande de garras descia da minha costela debaixo do braço direito até o começo de minha cintura, era fundo e grande o bastante para me causar incômodo.
O cheiro de fumaça nunca havia feito meu estômago se contorcer tanto quanto no momento, acho que a percepção do que era, dava um novo grau para a palavra queimar. Sim, de tudo que havia visto nesse mundo, certamente aquilo não era daqui!
Olhei para o topo das árvores aguçando meus sentidos para rastrear o movimento entre elas. Ele estava me seguindo e era exatamente isso que eu queria e temia na mesma proporção.
O zumbido nos meus ouvidos ainda era grande devido ao som estridente que a criatura soltou quando consegui atingi-lo, minhas pernas por mais que lutassem ainda estavam um pouco bambas pela altura que tive que pular para sair daquela maldita caverna.
Maldita fosse a hora que ousei entrar ali! Caso contrário não teria acordado aquilo. Estava quase escurecendo, mas o fato da floresta ser fechada fazia com que a noite parecesse ainda mais amedrontadora, pois eu sabia que quando ela caía, outros tipos de criaturas também acordavam.
Bem, ser caçada não era bem o que eu esperava quando decidir vim para as Ilhas Místicas, mas não demorou muito tempo depois de eu chegar para que tudo se voltasse contra mim. Claro que se soubesse o que aconteceria dias atrás quando decidi fazer a merda da travessia, tinha procurado outro jeito de me desconectar do mundo e alimentar minhas lobas.
Mas não era momento para se lamentar pelo passado, no momento estava bem mais preocupada pela coisa que vinha atrás de mim e sabia se camuflar melhor que eu, não restava dúvidas quanto à isso.
Olhei para trás, aos arredores, as folhas no chão que caiam das copas das árvores era um maldito empecilho para quem não queria fazer barulho.
Inconscientemente, eu sabia que era a causa daquela coisa conseguir sair da caverna, o motivo de ir para lá foi justamente o fato de temer que algo parecido ou pior acontecesse, mas como podia imaginar que uma estátua adormecida ia ressuscitar de um sono de não sei quanto tempo e vim atrás de mim? Pois é, eu realmente não podia.
