Onde Dɑisy odeiɑ o seu trɑbɑlho como instrumentistɑ hospitɑlɑr e um dos principɑis motivos, é o chefe do depɑrtɑmento de neurologiɑ. Que fɑz questɑo de tê-lɑ em todɑs ɑs suɑs cirurgiɑs.
▍⿻ ꗃ ── 𝘷𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦 𝘩𝘢𝘤𝘬𝘦𝘳 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤𝘵𝘪𝘰𝘯.
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Daisy Crawford:
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Mini maratona 1/2
Arrumei meu vestido pela segunda vez, na tentativa de deixá-lo o menos amassado possível. Hoje terá uma comemoração com o pessoal do hospital, porque eles conseguiram verbas para novos aparelhos e pesquisas, devido à um patrocínio.
Tentei parecer o mais arrumada possível, já que não é todo dia que existem eventos assim. Fiquei em dúvida entre várias vestimentas, porque, apesar de querer parecer arrumada, não queria nada exagerado ou extravagante.
Acabei optando por um vestido de cetim azul royal, e um salto alto preto, junto com alguns acessórios que eu havia mesclado. No fim, acabei fazendo uma maquiagem leve, com iluminador, gloss incolor e um pouco de rímel.
Entrei no local depois de confirmar meu nome na recepção e caminhei devagar analisando cada detalhe do buffet que haviam escolhido. O local era lindo, as luzes amareladas deixavam o lugar mais acolhedor e confortável, o vasto teto de vidro formava uma imensa claraboia que ajudava na iluminação do ambiente e tinha uma vista linda, aposto que de noite, seria possível ver várias estrelas por essa vista.
Haviam diversas plantas e flores espalhadas ao redor do buffet, as mesas tinham um vaso de flores no centro, combinando com a coloração das cadeiras e o estofado branco. Depois de alguns segundos analisando todos os detalhes que me deixaram encantada, percebi que já estava chegando na mesa, onde todos estavam. Algumas pessoas não conseguiram ir, porque estavam de plantão, então era apenas uma mesa.
Eles estavam todos com roupas sociais, ternos e vestidos comuns para o evento. Mas nada, nada mesmo, ficava apenas comum no loiro egocêntrico de cabelos enrolados, que dessa vez, estavam perfeitamente finalizados e apenas um cacho parecia ter escorregado dos outros, ficando caído em seu rosto.
Vincent estava vestido um terno, e por baixo do seu blazer havia uma camisa azul royal, do mesmo tom do meu vestido. Se tivéssemos chegado juntos, com certeza pareceria que havíamos combinado.
Ele estava conversando com a nova cardiologista do hospital, e confesso que a aproximação dos dois e o sorriso no rosto do loiro, me deixaram um pouco incomodada. Eu não deveria ter falar o para sermos somente colegas de trabalho, nem eu acredito nisso.
