Capítulo 13 - Primeiras reações ao conflito

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Guilda, 16h30...

Natsu

Já se tinham passado três semanas desde os meus anos e nada de especial aconteceu (tirando uma ou duas vezes em que tive que ficar de cama por me ter esforçado demasiado nas aulas práticas). Hoje as aulas tinham acabado mais cedo (não me perguntem porquê) e estava à espera que a Lucy aparecesse. Hoje ainda não tinha estado muito com ela...

– Mestre! – A Erza gritou, abrindo violentamente as portas da Guilda. Ela estava com uma das suas armaduras (uma negra na qual ela ficava com o cabelo preso e tinha uma espada preta e vermelha), e a rapariga estava bastante ferida.

– A Lucy desapareceu! – Ela gritou ainda mais alto, o que me fez saltar do banco.

– O quê?! – Gritei já com os punhos a arder.

– Parece que foi a Midori... – Ela aproximou-se de mim.

– Phantom Lord... – Deixei a raiva tomar conta de mim.

– O quê? A Phantom Lord? · A Levy aproximou-se, confusa, e começou ligeiramente a tremer. Afinal, era a Guilda que a tinha magoado tanto.

– Explica lá bem essa história, Salamandra. – O Gajeel aproximou-se, curioso...

– A Midori... Ela pertence à Phantom Lord. Ela é sobrinha do Mestre Jose e disse-nos que durante este tempo, desde que derrotamos a Guilda dele, ele tem andado a criar uma base secreta onde andam a enriquecer a Guilda com novos feiticeiros e mais poderosos. Andam a fazer isto tudo para no final se vingarem da Fairy Tail e dos Heartfilia. – Explicou a Erza, tirando as palavras da minha boca.

Mas não podia ficar ali parado sem fazer nada.

– Eu vou salvar a Lucy e acabar com a Phantom de uma vez por todas! – O meu corpo foi envolvido em chamas assim que acabei a frase.

– Natsu! – A voz do Avôzinho chamou.

– Estás a ver o estado em que a Erza está? Ela teve uma pequena luta contra a Midori e como podes ver os resultados não foram os melhores... – O Mestre apontou para a Erza.

– Não quero saber! Eu vou esmagá-los a todos sozinho! – Ripustei, avançando até à porta.

Mas senti alguém abraçar-me pelas costas. Lembrei-me automaticamente da Lucy, mas não podia ser ela.

– Lisanna? – Disse baixo assim que vi que era ela quem me abraçava.

– Temos de ter calma. A Phantom tem novos membros e não fazemos ideia se são fortes ou não. Se fores lá sem mais nem menos o que vais conseguir é levar uma tareia. – Ela riu-se, ainda que isso não tivesse piada nenhuma.

– Eu vou salvar a Lucy. Se querem fazer um plano então façam-no já, eu não tenho o tempo todo... – Resmunguei e sentei-me no banco mais próximo.

– Eu já comecei a tratar disso... – A Erza cruzou os braços.

– Encontrei! – O Warron apareceu com um rádio na mão.

– Ótimo. Eu pedi ao Warron para ir à biblioteca ver se tinha alguma gravação da Lucy a abrir o portal da Cruz, o Crux. Nós não sabemos onde é que a Lucy está e, segundo o Happy, o Crux é um espírito Celestial que nos pode dar todo o tipo de informações sobre outros espíritos e feiticeiros Celestiais. – A Erza exclareceu todas as dúvidas que eu tinha.

– Mas como só ela é que pode abrir os portais com os espíritos com que tem contrato, tínhamos que arranjar a voz dela. Por sorte, a Midori deixou cair as chaves dela quando a levou. Isso ajuda-nos bastante! – Ela continuou, dando de seguida ordem ao Warron para pôr a gravação.

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