Morena - sariette

Capítulo 31'

Voltei leitores ❤️
A att já era pra ter saído,mas infelizmente recebemos uma notícia muito triste,e eu não tinha forças para atualizar...
A att fica pra hoje então.

Boa leitura! 🌙

4/4
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Juliette:

Você aceita se casar comigo?

Da para acreditar? Bil estava mesmo me pedindo em casamento, é como se fosse um sonho. Agora depende de mim,se eu aceito ou não,claro que eu quero viver minha vida toda ao lado dele,mas um lado meu acredita que é cedo demais pra isso. Casamento exige uma responsabilidade muito grande, não que eu ache que Bil não consiga lidar com essa responsabilidade,claro que consegue. Mas ainda sim é cedo, também tem a questão do nosso trabalho,como que iria ficar? Eu não posso simplesmente tirar férias por um tempo indeterminado e depois voltar dizendo que foi importante para o meu casamento. É óbvio que eu levaria um não. E também a...você sabe quem. Nem sei porque ela estar na minha lista: Motivos para eu não aceitar o pedido de casamento do Bil,agora.
Faço questão de colocar o "agora",em um futuro próximo eu quero que esse pedido se realize.

Voltando para a pessoa que eu me recuso a pronúncia o nome, não sei por qual motivo ela estar nessas lista,mas uma parte de mim acha que ela deve estar, então não vou discutir com eu mesma. Agora depende da minha resposta, sim ou não.

- É... - ela nem sequer se importa com você - sim...a resposta é sim. - respondi de vez sua pergunta,com o maior sorriso no rosto pra deixar claro a minha felicidade por estar com ele.

- Sim? Você disse... - ele parecia não acreditar na minha resposta,ficou claro pela confusão nas suas expressões.

- Sim,eu aceito me casar com você e passar o resto da minha vida ao seu lado, unicamente ao seu lado. - reafirmei a minha resposta para ele ter a certeza de que não ouviu errado.

- Meu deus, você aceitou. - pude ver a felicidade no seu rosto quando se levantou e ficou a minha frente - Eu, Arcrebiano Araújo,prometo fazer você a pessoa mais feliz do mundo,pra toda sua vida.

- Você já me faz feliz - respondi para o mesmo,que não tirava o sorriso do rosto. Eu não estava diferente.

- Pronta? - perguntou depois de tirar uma das alianças da caixinha e aproximar da minha mão.

- Sim! - era agora,agora que tudo vai mudar. Pra melhor,claro.

Bil colocou uma das alianças no meu dedo,sem tirar o sorriso do seu rosto. Depois foi a minha vez de fazer isso,peguei a aliança que ainda estava na caixa pequena e coloquei em seu dedo. Assim selando pra sempre todo o amor que sentimos um pelo outro.

- Eu te amo,muito e para sempre! - respondeu Bil depois de já termos trocado as alianças.

- Eu também te amo, muito e para sempre! - e assim selamos de vez nosso amor,e nossos lábios.

Domingo.

Acordei-me mais cedo do que de costume,queria aproveitar cada pedacinho do dia ao lado do Bil,depois de ontem eu não conseguia tirar o sorriso do rosto. Não vejo á hora de contar para as meninas,e para os meus pais,claro. Meus pais não foram muito... simpáticos com Bil,sempre me alertaram que eu precisava escolher bem a pessoa que eu queria viver ao lado para o resto da vida. Eu ouvi seus conselhos,e não me arrependo de ter aceitado o pedido de casamento,sou adulta, independente e tenho meu próprio emprego. Sei muito bem quais escolhas devo fazer para minha vida.

Meus pais,Dona Fátima e Lorival, não queriam que eu tivesse um relacionamento com Bil porque,no ponto de vista deles,Bil não conseguiria me dar o futuro que eu merecesse. Sempre diziam que o emprego dele não era o suficiente e não teria como pagar as despesas da casa,e o que ele recebia era uma merreca,que não dava nem pra sustentar ele próprio. E com essas palavras eu decidir que era a hora de eu comprar uma casa própria e sair da casa deles,era cansativo ter que escutar toda vez a mesma coisa:
"Ele não é a pessoa certa para você,minha filha."  "Escolha alguém que possa lhe proporcionar um futuro digno"  "Esse emprego não paga nem as contas da casa,quem dirá morar vocês dois juntos".
Um dia eu cansei de ouvir eles desmerecendo ele e seu trabalho,acabei comprando uma casa para mim e indo morar sozinha. Independência eu já tinha,e pra mim já era um alívio não ter que ser sustentada pelos meus pais,já sendo maior de idade e trabalhando,decidir viver a minha vida. Não me arrependo!