Punição (parte 2)

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CAPÍTULO 21



               Liz



Que tesão desgraçado essa mulher está me fazendo sentir nesta masmorra, mas eu mereço. Sei que a deixei triste, a não obedece-la novamente, porém foram cinco malditos dias sem nenhum alívio, não aguentei esperar sua volta e me toquei – E como me toquei, me dei prazer tantas vezes naquela noite no hospital, até perder as forças – Mas agora que estava a total mercê desta maldita sádica, percebi finalmente o meu grande erro.

Não nego, adoro a forma como me domina, o jeito firme, duro e rude, contudo, ainda que mínimo, carinhoso. Mesmo assim, as vezes seu sadismo me assusta um pouco. Não estou reclamando não, aliás agradeço ao universo por permitir tal acontecimento.

Contudo, de tantas as punições possíveis. Atena tinha que escolher anal para hoje? – Essa não foi uma das práticas proibidas por mim, e por mais que tivesse feito a famosa tchuca" ainda sim, eu tinha receoso de não gostar nem um pouquinho da penetração anal. Mas cá estava eu, com um acessório vibratório no cu.

E como se não bastasse a porra das bolas tailandesas no meu cuzinho, Atena agora girava o cabo de uma faca, que pegara de seu arsenal. É sério, ela tinha uma coleção de facas, adagas, punhais, agulhas e outras demais coisas pontiagudas, que me davam medo pra cacete, rodava e rodava o objeto entre os seus dedos, rondando-me como uma felina prestes a atacar sua presa. Era evidente o fearplay que estava me causando com aquele objeto em específico, já que o knifeplay e o needle play são uns dos meus limites. Sempre tive muita aflição com qualquer coisa que fosse demasiada afiada e cortante, estes também foram proibidos por mim em nosso contrato.

Sim. Nada de faquinhas, ou objetos pontiagudos pelo meu corpinho. A recusa deixou Eleanor decepcionada – já que, a vista – era uma de suas práticas prediletas, mas a mulher gostava de ver o desespero em minha face, gostava de me ver implorando e principalmente amava ouvir meus gritos de pavor e prazer. Não era preciso palavras, seu olhar sádico demostrava todas suas vontades, das mais impuras a obscuras, queria corromper-me de todas as formas, aliás eu a pertencia, era como uma bonequinha em suas mãos.


– A quem você pertence, Pandora?

– Eu pertenço somente a senhora – respondi totalmente submissa.

– Você pode se tocar quando bem entende? – dessa vez prendi minha respiração, ao vê-la arrastar o metal da faca pela madeira do cavalete.

– N-não, mestra.

– Então por que ousa continuar me desobedecendo, menina? – a cane que segurava com a outra mão, atingiu minhas nádegas fortemente, e desta vez não consegui disfarçar o gemido de prazer ao sentir a vibração das bolas tailandesas.

FLAP FLAP** – Hummm....

Toda aquela situação estava me excitando demais, o medo, o tesão, a adrenalina, seu domínio sobre todo o meu ser. Eu virava a porra de uma cachorrinha se a mesma quisesse, eu só queria um alívio, qualquer alívio.


– E-eu só queria atenção – respondi baixo.

– Atenção? – ergue a sombrancelha.

– Sim – afirmo em um sussurro.

– Você me decepcionou bastante – confessa e senti-me mal no mesmo instante.

– Não foi minha intenção.

– Mentirosa! – a vara atingiu novamente minha bunda, desta vez com quatro golpes fortíssimos, seguidos de mais.


FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP FLAP*** – Oh senhora, por favor!

Save Me (Romance Lésbico) - REVISÃO Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt