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Não aguentava mais ficar aqui

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Não aguentava mais ficar aqui.

Eu normalmente adoro dar entrevistas mas no momento eu só quero ficar com a minha garota.

- victor , você vai ir no bar com a gente? Estamos pensando em tomar algumas bebidas, quem sabe fazer outras coisas -Kelly, a secretária, diz dando em cima de mim.

- Obrigado, mas estou indo para casa cuidar da minha namorada -Digo pegando meu celular e mandando uma mensagem para babi.

Ela só visualiza.

Vou para fora do prédio e caminho até meu carro, daqui até minha casa é uns 15 minutos -- vantagem de morar no centro -- mas pretendo passar no mercado comprar algumas besteiras pra mim e pra ba comer.

Quando chego no mercado pego meu celular e vejo que ela ainda não tinha respondido, mando uma mensagem perguntando se ela está bem que é visualizada na hora mas de novo sem resposta.

Pego uma pipoca de microondas, muitos chocolates e algumas latas de refrigerante.

Vou rápido pagar e mando uma mensagem falando para babs me responder mas nem chega.

Preocupado, vou mais rápido do que o normal para casa.

Quando chego estaciono o carro na frente de casa e entro rapidamente quase arrombando a porta ja que não consigo adivinhar a chave correta.

- Amor? -Digo e coloco a sacola em cima do balcão da cozinha - Por que você não está respondendo o whatssap?

- babi! -Chamo a mesma mais alto, subo para o meu quarto e não a encontro, olho pro chão e encontro seu celular quebrado - Isso é o seu celular?

O desespero era presente na minha voz, entro no banheiro e encontro babi quase desmaiando dentro da banheira, e tinha MUITO sangue na agua.

- PORRA BABI, o que você fez? -Digo com a voz tremula e pego a garota no colo e a levo pro meu carro, coloco a mesma no banco de trás e começo a dirigir -- mais rápido do que posso -- até o hospital.

- Caralho babi, você me prometeu porra! -Xingo mesmo sabendo que ela não vai me ouvir ja que ela havia desmaiado nos meus braços.

Chego no hospital e pego a garota no colo, meus olhos ja estavam encharcados e não conseguia respirar.

- SOCORRO! Alguém me ajuda! Alguém ajuda a minha garota porra! -Grito quando entro no hospital e a atenção de todos estavam em mim, especialmente de dois médicos que vinham até mim com uma maca.

- O que aconteceu? -Uma médica morena me pergunta puxando a maca.

- Eu não sei... ela tentou... ela tentou se matar -Digo e só agora fui perceber o impacto que essas palavras em voz alta causa.

- Por favor, salvem ela! -Imploro pros médicos que arrastavam a maca.

- Vamos fazer o possível garoto -O médico loiro responde e eles somem da minha vista já que eles entraram em uma área -- que de acordo com eles -- eu não posso entrar.

Me sento em uma cadeira na sala de espera, apoio meus braços nos meus joelhos e cubro meus olhos com as minhas mãos me permitindo chorar.

se ela morrer vai ser tudo minha culpa!

ela não pode morrer.

eu não posso perder minha garota.

(...)

Ja faz algumas horas que chegamos no hospital e até agora não tive notícia da minha namorada.

- Ela vai ficar bem ta? -arthur diz, eu tinha chamado ele pra ficar comigo.

- Eu não posso perder ela, ela é o amor da minha vida, tem tanta coisa que eu quero falar pra ela, fazer com ela, eu quero me casar com ela art -Sorrio em meio das lágrimas imaginando ela de noiva na vindo em minha direção.

- victor Augusto? -Um médico diz antes que Arthur possa responder.

- Eu! -Fico de pé rapidamente e enxugo meu rosto molhado com meu anti braço.

- barbara acordou e está procurando pelo senhor, você pode vê-la mais seja breve pois ela fará alguns exames -O médico que tinha o nome John me avisa e eu sinto um alívio percorrer o meu corpo - É o quarto mil e um.

1111, número dos anjos.

Vou rapidamente para o quarto em que minha garota estava, ficava no segundo andar então subi as rampa o mais rápido que consegui.

- babi? -Digo quando abro a porta, minha garota está ali, viva.

- victor... -Ela fala fazendo muito esforço.

Tinha desespero em seu olhar e em sua voz.

- Que merda babi, você me prometeu que não ia fazer nada! Eu não posso te perder caralho, eu preciso de você porra -Digo com raiva em minha voz mesmo sabendo que agora não é o momento.

- vic... vem aqui -Ela diz fraca mas desesperada e eu me aproximo, ela me puxa pra um abraço e nós dois começamos a chorar.

- Ela tinha seus olhos... e seu jeito que cora quando está feliz -Sussurro em seu ouvido.

- Ela quem? -babi pergunta confusa e eu me separo do seu corpo olhando nos seus olhos.

- Nossa filha, ela era linda igual você -Digo e vejo um sorriso aparecer em seu rosto lembrando de quando eu contei do meu sonho hoje de manhã.

Junto nossos lábios em um beijo com saudade, alívio e desespero.

- victor... -Ela sussurra no meio do beijo mas não paramos - victor!

- Hm? -Digo ainda no beijo, não queria parar de beija-la mas vejo que ela está realmente mal.

- victor me ajuda - Ela diz sem ar e isso me desespera - Minha cabeça!

- O que está acontecendo? - Pergunto desesperado e com os olhos marejados.

Ela não estava conseguindo respirar.

Com dor de cabeça.

As pupilas estavam dilatadas.

O monitor mostra que seus batimentos cardíacos estavam mais acelerados que o normal.

ela estava tendo uma overdose porra.

- SOCORRO!! ALGUÉM ME AJUDA -Grito por algum médico e seguro a mão de babi.

- victor... eu não quero morrer -É a última coisa que ela fala quando seu corpo começa a tremer.

- BABI!! Amor, vai ficar tudo bem, CADÊ A PORRA DO MÉDICO!? -Grito e dois médicos homens vem no quarto e tentam trazer babi de volta.

"Infelizmente não conseguimos traze-la de volta, a quantidade de metanfetamína que ela ingeriu foi alto de mais e ela foi a óbito, eu sinto muito".
essa é a última coisa que eu ouço antes do meu mundo desmoronar.

FIM

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