Hortênsias

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Hinata olhava como as luzes amareladas dos postes passavam apressadamente pela paisagem escura das árvores altas que bloqueavam qualquer sinal do sol janela afora que estava por nascer, sua mãe provavelmente estava infringindo as leis de um livro inteiro de normas de trânsito mas ela aparentava não ligar pelo quão deseperada parecia estar

Na verdade nem ele entendia porque havia acordado no banco de trás do carro com sua mãe gritando com seu fisioterapeuta de Tóquio que também parecia nervoso ao telefone

A cabeça latejava tentando lembrar os acontecimentos que o levaram a tal situação já que a garganta estava seca ao ponto de não conseguir nem chamar a mais velha que nem por um momento tirou os olhos da rua

Tocou nos bolsos procurando o celular percebendo que ainda estava com o uniforme da escola e um pouco de glitter que as torcidas tinham arremessado no jogo

E foi aí que tudo veio a tona, entre imagens escuras e distorcidas lembrou que estava excessivamente cansado na volta de trem e o joelho dóia da mesma forma como foram nas primeiras sessões de recuperação

Lembrou quando chegou na varanda de casa e resolveu se sentar nos bancos por não aguentar mais e decidiu tirar uma soneca, mas talvez só tivesse perdido a consciência pela dor como acontecia a meses atrás e o fato de não conseguir sentir nada nas partes inferiores mostrava que sua mãe havia o cedado, não esperava que aquilo acontecesse

De qualquer forma a mulher percebeu os leves movimentos no banco de trás e sorriu afetadamente olhando para seu filhote, palvras não eram o suficiente opara descrever o medo que ela sentiu quando viu a cena do ruivo desmaiado na varanda com espaços de dor, lembrava bem daquilo por ter acompanhado de perto cada parte da recuperação acirrada dele

O que veio a sua mente era a caixa de medicamentos que possia em cima da vidraça da cozinha e o sedativos que haviam lá, no meio daquilo tudo levou Natsuo que até então tinha voltado consigo pora a casa de uma vizinha simpática da região que a acolheu o mais rápido que pode para conseguir levar Shoyo até o consultório do médico que o acompanhou des do acidente

O porém era a mudança do doutor até Tóquio obque em dias normais de consulta não seria um problema mas em uma emergência sim, e sabia que o ruivo não deixaria ninguém tocar em sua fratura se não o fosse, não sobrava tempo para pensar a não ser pegar a estrada mais rápida e vazia que os levasse a capital

Começou a dizer palavras calmantes que aos poucos levavam Shoyo de volta a inconsciência, mas gostaria de falar com um de seus amigos, principalmente Kiyoko já que esperava que a caixa de mensagem estivesse cheia de recados por ainda não ter dito nada a ela, principalmente da parte dos meninos que o ligaram a cada cinco minutos no jogo, os olhos lacrimejantes viram a bolsa no chão mas não era capaz de alcançá-la pela dormência em que seus músculos se encontravam e temia que nem mesmo lembrasse a senha do aparelho

Em poucos minutos estava dormindo no banco de trás novamente, a mulher suspirou olhando para o painel do carro enquanto via as mensagens do outro dizendo que já estava arrumando tudo para a chegada inesperada e que estaria tudo bem por que o mais importante agora era a saúde de Shoyo

Horas depois uma claridade refletia em suas pálpebras, talvez fosse pelo quarto hospitalar que possuía cinco tons diferentes de branco e sempre com um ar de tristeza e desamparo, também o cheiro de produtos de limpeza

Mas a grande probabilidade de ter uma janela enorme do lado de sua cama seria a mais óbvia e temia que fossem as luzes de uma mesa de cirurgia, não seria muito agradável acordar em um momento como esse

Girassol - Hinata harém Where stories live. Discover now