Sonhos de Deus.

Agora deu ruim.

Dois dias depois, fui para o serviço, passei meu dia normal como todos os outros dias.
Chegando em casa tomei um belo banho, e deitei na cama falando no celular com o Fábio.

- Boa noite amor. Disse ele.

- Bom sonhos.

- Obrigado. Amanhã vamos ao cinema?
- Claro, eu adoraria. Saiu um filme ótimo.

- Então ta. Amanhã passo ai pra te pegar, você escolhe o filme.

- Tá... Tá... Tá...  bo m.

- Amor ta acontecendo alguma coisa? Porque ta gaguejando?

- Nada amor. Preciso dormir amanhã acordamos cedo.  Beijos e fica com Deus.

- Estranho. Beijos amém.

* Desligamos o telefone. *

- Thomas? O que voce esta fazendo aqui? Ficou louco?

- Era seu namorado no telefone?

- Era sim; o que está fazendo aqui? Não era pra estar em Tóquio?

- Ganhei uma semana aqui. Visitando minha família. Cheguei quase agora e quis vim te visitar.

- Vai embora daqui. Ande. Vou ter que deixar minha janela fechada agora ne.

- Não seja tão cruel.

- Cadê sua namorada?

- Já deve estar dormindo la em casa.

- Saia saia saia daqui vai.

Quando ele saiu pela janela eu comecei a tentar digerir toda aquela confusão, como ele pode? Eu no telefone com meu namorado, e aquele menino entra pela janela. Quem ele pensa que é? af. Tomara que meu coração não fique balançado.

Acordei e fui ao trabalho, contei para Fábio o que havia acontecido. Ele ficou furioso mais deixou pra la. A noite saímos, fomos ao cinema e confesso, foi muito maravilhoso. Ele é realmente inacreditável. Quando estávamos chegando em casa:

- Oi. Prazer sou Thomas e você? Disse ele.

- Sou Fábio. Como vai? E essa moça ao seu lado quem é?

- Vou muito bem, obrigado. Essa é Alice minha namorada.

- Prazer Alice.

- Prazer é todo meu. Como vai Carla?

- Estou ótima Alice.

- Bom vamos Carla, preciso ir para casa.

- Tchau.

Ele me deixou em casa e foi embora me dando um longo beijo. Fiquei encantada.

Quando fui dormir fechei a janela pra não ter o risco de Thomas entrar no quarto, não queria.

Acordei pela manhã animada para o trabalho, saindo vi Diego na rua. Um amigo meu de infância que fazia muito tempo que não o via.

- Oi Diego. Como vai? Quanto tempo.

- Oi Cah, muito bem e voce? Muito tempo mesmo, saudades!

- Bem. Saudades também. Tá indo pra onde?

- Tô indo fazer uma entrevista, faz tempo que to tentando e nunca consigo.

- Vou orar por você, não se preocupe.

- Você é de alguma igreja aqui perto Cah?

- Sou sim, ali de baixo.

- Vou com voce algum dia pode ser?