Thirty eight

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Entrei na sala onde ela estava, estava como eu estava a uns meses atrás...

Cheguei perto dela, o barulho do coração dela batendo, consumia a sala inteira e me deixava muito mais calma.

Peguei em sua mão e beijei, ela abriu os olhos devagar me olhando e sorriu, era tão perfeita.

— Ei, como você se sente? Fala devagar, não tem problema. — disse me sentando na maca.

— Só estou, meio tonta, fraca, mas eu to, feliz. — ela diz dando umas travadas. — porque você, está aqui.

Sorri e fiquei vermelha igual uma boba e ela riu fraco.

— Para de ri S/n! Você não pode fazer esforço! — ela continuava mesmo depois da minha bronca. — Eu to falando sério merda! Para de ri! — ela parou e ficou me olhando com um sorriso com os lábios fechado.

— Eu te amo tanto sabia. — ela disse. — Eu faria tudo pra te ter, não querendo ser abusiva obviamente, se você quer e não consegue eu consigo te trazer pra perto de mim. Desculpa ter magoado em alguma vez e, só tenho um pedido pra você, casa comigo? — ela diz e eu fico com uma pequena falta de ar, e preocupada por ela ter falado isso tão rápido, meu Deus...

Me encontrava chorando de tanta felicidade e emoção essa hora.

— E... eu, eu quero muito! Eu quero muito casar com você S/n! Mas eu preciso de um tempo pra mim, mas juro, que não quero esperar isso pra ficar com você.

— Se for, pra você, se sentir melhor, com você mesma, eu espero. — ela trava um pouco.

Ela levanta sua mão e coloca na minha coxa, depois acariciou por cima da minha calça.

— Enquanto eu penso em mim, a gente pode sim ficar juntas. Depois casamos. — disse limpando minhas lágrimas e quase explodindo de tanta felicidade. — Agora descansa, eu vou conseguir seu tipo sanguíneo.

— Hahaha... — ela cai na gargalhada.

— S/n mano, para velho de rir! Você não pode caralho!

— Como é que você vai conseguir meu tipo sanguíneo? — ela diz.

— Fazendo publicidade, mas primeiro ver quem da sua família teria... — olho pra ela, ela me olhava igual uma boba.

— Vai pra casa você, toma banho, dorme, come! Cuida de você mesma, inventa uma rotina que você nunca fez, você já viu, que eu estou bem. — ela diz suspirando a cada palavra.

— Tá bom, eu vou só por que você está me pedindo, mas vou ligar para saber de você, vou vim todos os dias e vou fazer de tudo pra você receber esse sangue. — disse e me aproximei dela e a beijei.

Ouvi que os batimentos do coração dela acelerou um pouquinho, então me afastei e sorri, ela estava vermelha de vergonha.

Levantei da maca, caminhei até a porta e olhei pra ela uma última vez e ela sussurrou um "eu te amo"

— Eu também. — falei baixo e sai.

Minha expressão mudou rapidamente para aliviada, mas ainda preocupada.

— Demetria tá tudo bem? — Max diz e vou abraçar ele, rapidamente.

Me deu uma vontade tão grande de chorar, senti meu coração apertar, minha cabeça doer, senti meu corpo doer, minhas mãos estavam formigando, senti uma tontura e meu corpo amolecer.

— Demetria! Olha pra mim! DEMETRIA! — minhas vistas estavam embaçada e estava ficando tudo escuro e embaçado. 

Lembro que a S/n não poderia nem sonhar, tento falar, mas não consigo de tão fraca, então tentei levar meu dedo na boca, fazendo um sinal de silêncio.

E então não sentia mais nada, ficou exatamente tudo escuro...

I love me • Demi with you [CONCLUIDA]Where stories live. Discover now